Menos de um mês após o lançamento dos novos Toyota Corolla Cross GR-Sport e Hilux GR-Sport, tivemos a oportunidade de testar como é o desempenho deles em condições mais extremas. Para o SUV, o trajeto foi, nada mais nada menos, que o Autódromo Velo Città. Para a picape, o um trecho off-road que simula todas as condições de solo possíveis, menos asfalto.
A Hilux GR-S parte de R$ 348.790, enquanto o Corolla Cross GR-Sport, R$ 188.490. Visualmente, distinguimos a versão pelo defletor de ar traseiro, para-choques exclusivos da linha GR, difusores de ar e emblemas que destacam a identidade da divisão esportiva.
No interior, marca presença os emblemas no botão de partida, tacômetros, computador de bordo, encostos de cabeça, frisos na cor vermelha e revestimento diferenciado dos bancos. O mais importante é que, segundo a Toyota , todos os modelos que levam o emblema GR trazem melhorias de desempenho.
A picape , por exemplo é equipada com um motor diesel 2.8, de 4 cilindros em linha, de 224 cv e 55 kgfm, com turbocompressor de geometria variável (TGV) e intercooler (1GD), acoplado a uma caixa automática, de seis marchas.
Tanto o motor quanto o câmbio foram remapeados para mais desempenho. Com isso, são 20 cv a mais de potência em relação às demais versões do portfólio. Além disso, traz conjunto de suspensão reforçado.
Já a versão GR-Sport do Corolla Cross tem o mesmo motor das versões convencionais, um 2.0 Dual VVT-iE1 16V Flex de 177 cv. Entretanto, aprimora a precisão ao volante, com recalibração da assistência de direção, novo conjunto de molas e amortecedores, além de novos pontos de aprimoramento da rigidez da carroceria.
Rápidas impressões
Primeiro, aceleramos o SUV. Em uso arrojado, vemos como o volante ganha característica mais direta e responsiva, bem como a estabilidade do carro aumentou durante frenagens agressivas. Apesar de tudo, segue como um SUV de conforto , por mesmo em curvas de altas velocidades, apresenta maciez, que leva inclusive à rolagem de carroceria.
De todo o modo, é bastante seguro. Mesmo abusando nas curvas, só notamos a tendência de fugir da trajetória quando realmente passamos do ponto. O SUV é bastante previsível , dinamicamente. Além disso, destaque para o bom fôlego do motor nas retas, nas quais pudemos “beliscar” os 150 km/h.
Já a Hilux demonstra até onde chegou a evolução do seu desempenho, ao longo dos últimos anos. Ao pisar no acelerador, não se prende à zona de baixa eficiência do turbocompressor e, por isso, se mantém sempre desenvolvendo a velocidade. Além disso, com o novo acerto de suspensão , sua estabilidade e a capacidade de copiar o solo tiveram significativo aprimoramento.
Entretanto, igualmente chamativo é o nível de acabamento da versão, que incorpora os itens que vinham sendo adicionados ao longo das gerações do modelo GR-S , mas com ainda mais adornos. A ergonomia da picape é a mesma das demais versões, com os recursos de auxílio à condução fora de estrada no console, junto do seletor de tração para 4x4, 4x4 e 4x4 reduzida.