A BMW revelou na Europa a M 1000 RR, novo modelo baseado na superesportiva S 1000 RR e que chega para ser a primeira motocicleta da divisão BMW M, que era conhecida até então por produzir versões mais apimentadas apenas dos carros da marca alemã.
Na M 1000 RR, a BMW M fez várias modificações para melhorar ainda mais o rendimento. Além da troca do para-brisa, a moto ganhou pequenos apêndices aerodinâmicos na parte frontal da carenagem para aumentar a carga aerodinâmica sobre a roda dianteira, o que segundo a marca melhorou o equilíbrio em retas e curvas.
No chassi, as principais alterações foram concentradas no sistema de suspensão com geometria variável, que foi retrabalhada para que a M 1000 RR tenha um desempenho superior ao da "S" em pista. Os freios também são novos, com o desenvolvimento tendo sido infuenciado de maneira direta pelo conjunto utilizado nas BMW do Campeonato Mundial de Superbike.
A marca alemã mexeu ainda as configurações dos modos de condução e a atuação do controle eletrônico de tração, com a criação de modos adicionais exclusivos para uso em pista. Já no motor, partindo do bloco de 999 cm³ e quatro cilindros em linha vindo da S 1000 RR, foi realizada a troca de vários componentes internos e externos.
A lista inclui novos pistões forjados 12 g mais leves, bielas de titânio, balancins mais finos, taxa de compressão aumentada para 13,5:1, dutos de admissão retrabalhado e um novo sistema de escape de titânio desde o coletor, que é quase 3,7 kg mais leve. O resultado foi um ganho de 5 cv (de 207 para 212 cv) de potência, mantendo o torque máximo de 11,52 kgfm a 11.000 rpm.
O resultado final é um conjunto com 192 kg (5 kg a menos que a "S"), diferença que pode aumentar ainda mais com a adição do opcional "M competition package", que adiciona componentes mais leves em alumínio e fibra de carbono, além de liberar o painel para registro de telemetria. A BMW M 1000 RR acelera de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos e atinge os 306 km/h de velocidade máxima.