A Volkswagen está de olho no mercado de picapes grandes e SUVs nos Estados Unidos. Por isso, visa ter uma participação expressiva nesse mercado revivendo o antigo nome Scout, quue deu origem ao Ford Bronco.
Durante a década de 60 e 70, o Scout foi um SUV que foi criado para competir inicialmente com o Jeep Willys , mas alguns anos mais tarde deu origem ao Ford Bronco original. No ano passado, a Traton, subsidiária do Grupo Volkswagen de veículos pesados, comprou a Navistar International, que entre outros ativos, possuía os direitos do nome Scout.
Os planos da Volkswagen não são de lançar um modelo com o nome Scout, mas tornar esse nome uma marca independente, focada em veículos utilitários com grande capacidade off-road , que fazem parte de um segmento muito forte nos Estados Unidos.
Segundo publicações européias, a Volkswagen fará da Scout uma marca aventureira elétrica, e lançará primeiro uma picape, e depois um SUV fora de estrada, repetindo a estratégia utilizada pela Rivian .
Inclusive, apostar na construção de uma fabricante “do zero” e com raízes nos Estados Unidos, como são a Tesla e a própria Rivian, pode ser o que falta para a Volkswagen deslanchar no mercado norte-americano
Os modelos produzidos ainda são apenas esboços, mas deverão começar a ser produzidos em 2026, e os planos são ambiciosos. A gigante alemã irá investir inicialmente US$ 100 milhões (R$ 513 milhões) para estruturar a companhia e projeta fabricar 250 mil veículos por ano.
Além disso, a Volkswagen pode abrir o capital da companhia para outros investimentos do setor privado ou de investidores individuais. Isso significa que os modelos da Scout não deverão utilizar plataformas ou fábricas da Volkswagen.
Essa medida deve aumentar o custo de produção dos modelos, mas um distanciamento da Volkswagen
pode ser o que a marca precisa para ter sucesso no mercado norte-americano, fazendo os consumidores quando comprarem um Scout
não se sentirem comprando um produto VW.