Separamos e desvendamos cinco mitos que podem afastar pessoas dos carros elétricos e também trazemos verdades a fim de simplificar o mundo dos veículos elétricos que não é mais considerado o futuro, e sim o presente.
Eles podem perfeitamente ser utilizados em viagens, como por exemplo, São Paulo a Santos ou Florianópolis a Blumenau. Claro que será necessário adaptar a condução e ficar de olho no nível de bateria durante o trajeto e nos carregadores mais próximos, principalmente em viagens mais longas.
Os motores elétricos são de construção muito mais simples que os motores a combustão tradicionais e tem um número muito menor de partes móveis, não precisa de óleo para evitar atrito, e isso torna sua manutenção, quando necessária, muito mais em conta.
Caso você já tenha lido bastante notícias sobre lançamentos de carros elétricos que trazemos aqui no iG Carros, já notou que diversas vezes anunciamos tempo de recarga até 80%. Isso acontece pois as fabricantes reduzem a velocidade de recarga quando o veículo chega aos 80%, para preservar todo o sistema de recarga e as baterias, mas não existe problema completar a capacidade das baterias.
Alguns modelos como o Mini Cooper S E, Fiat 500e e Peugeot e-208 oferecem um carregador doméstico junto com o veículo e basta o cliente conectar o carregador a uma tomada aterrada, e de preferência, 220v.
O Porsche Taycan Turbo S possui baterias de 270 kW e considerando o valor de tarif vermelha de energia, carregá-lo custaria R$ 16,84 e rodaria 412 km (R$ 0,04/km) enquanto um Porsche Panamera Híbrido custaria R$ 580,8 para encher o tanque e rodar 1472 km (R$ 0,39/km). Mas vale lembrar que o Panamera não usa gasolina comum, então o custo seria ainda mais elevado utilizando combustível de alta
No Brasil os elétricos ainda são carros de uma parcela muito específica da população. Porém, as montadoras vem se esforçando para oferecer modelos mais acessíveis. Eventuais incentivos por governos estaduais ou federais ou uma queda no valor do dólar, podem tornar esses carros mais em conta.
De fato as baterias elétricas dos carros são caras, mas sua substituição devido à mal funcionamento não é comum, na Europa, as fabricantes oferecem mais de 100.000 km de garantia e há relatos de donos de Tesla que rodaram mais de 320.000 km e a vida da bateria ainda está em 90%. Esses problemas eram comuns nos primeiros Nissan Leaf, lançados ainda em 2011, graças aos avanços tecnológicos atuais, esses problemas são mais raros.
Os carros elétricos não fazem tanto barulho quanto os tradicionais, ao conduzir um veículo elétrico, os ouvidos mais atentos podem notar um leve “zumbido” do motor elétrico, e também o da rolagem dos pneus no asfalto, esse segundo, não tem como ser evitado.
Esse é um dos maiores pontos de discussão sobre os veículos elétricos. Atualmente, as baterias são fabricadas com metais como lítio e cobalto, que são os maiores responsáveis pela poluição de um carro elétrico. Porém, as fabricantes buscam reciclar as baterias e diminuir o impacto ambiental de sua fabricação. De acordo com a Associação de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) os veículos elétricos compensam ao longo de sua vida a poluição extra gerada pela fabricação das baterias, mesmo utilizando fornecimento de energia poluente.
. Por conta do torque instantâneo e da alta cavalaria que muitos carros elétricos vem recebendo, alguns veículos elétricos conseguem desempenhar aceleração aos 100 km/h em cerca de dois segundos, mas é necessário ativar um modo específico, e em termos de velocidade final, os elétricos ainda não estão nos níveis dos recordistas de velocidade a combustão.