A Stellantis e a Toyota Motor Europe anunciaram a expansão da parceria entre as fabricantes para uma terceira van comercial, dessa vez de grande porte e que terá uma versão elétrica a bateria (BEV).
A parceria já conta com comerciais leves compactos e médios, os Toyota Proace City e Proace, respectivamente, que são baseados na Plataforma EMP da Peugeot/Citroën , e agora, terão um comercial ainda maior.
De acordo com um comunicado emitido pelas fabricantes, a Stellantis irá fornecer à Toyota européia um furgão grande que será produzido nas fábricas de Gliwice, na Polônia e Atessa, na Itália, em meados de 2024.
Curiosamente, nessas fábricas são produzidos os modelos Fiat Ducato e seus “irmãos” de grupo Stellantis: Peugeot Boxer , Citroën Jumper e Opel/Vauxhall Movano , e é o único comercial leve do grupo Stellantis que ainda não tem uma versão Toyota.
Por meio dessa parceria, além de ter um furgão comercial grande, a Toyota também contará com a estrutura de comerciais híbridos e elétricos, já bem estabelecidos no grupo Stellantis.
A tendência é que a Ducato/Boxer seja o modelo que receberá uma versão da Toyota, que ainda deverá ter seu nome revelado daqui alguns meses.
Carlos Tavares, CEO da Stellantis celebrou o acordo: “a excelência operacional é, por definição, reconhecida na expansão deste acordo. A Stellantis está demonstrando ainda mais sua experiência no segmento de veículos comerciais e no desenvolvimento de tecnologia de bateria elétrica destinada a atender a uma ampla gama de necessidades", disse o executivo.
“Estamos satisfeitos em estender esta parceria de sucesso. O novo veículo representará uma contribuição fundamental para as metas de crescimento da Toyota
na linha de utilitários.”, comentou Matt. Harrison, Presidente e CEO da Toyota Motor Europe.
Nesse ano a parceria entre Fiat , Peugeot e Citroën e Toyota completa 10 anos, e o anúncio feito hoje aprofunda a colaboração entre as fabricantes e permite à Toyota completar sua linha de comerciais leves na Europa, que conta com Hilux, Proace city e Proace faz com que ambas as empresas se beneficiem da redução de custos de desenvolvimento e produção.