Não é novidade para quem acompanha o setor de carros elétricos que a GM já anunciou que pretende atingir a neutralidade de carbono no mundo todo até 2040. Por conta disso, espera não lançar mais veículos movidos a combustão até 2035.
Como parte dessa ofensiva, o grupo quer investir US$ 35 bilhões para lançar 30 modelos elétricos , dos mais variados perfis, até 2025. Além disso, almeja liderar a eletrificação na América do Sul com uma gama completa de veículos zero emissão.
E para adiantar o plano estratégico da Chevrolet , estão no andamento, já para 2023, os modelos Bolt EUV, Blazer EV e Equinox EV , além de outros que já estão em fase de estudo de mercado para serem lançados nos próximos anos.
“O próximo modelo a chegar na região será o Bolt EUV , que estreia na Colômbia já no segundo semestre deste ano e em outros mercados a partir de 2023. Depois planejamos ofertar outros modelos globais da marca, como o Blazer EV e o Equinox EV, que ainda estão em fase de desenvolvimento nos EUA”, conta Chamorro.
A apresentação contou com Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul , e com a Marina Willisch, vice-presidente de Comunicação, Relações Governamentais e ESG da GM América do Sul.
Parte do investimento , de acordo com Marina, faz parte da nova visão de um futuro com “Zero acidente, Zero emissão e Zero congestionamento”. Parte deste leque está no carro autônomo, que já está em fase de testes em São Francisco (EUA).
Por falar em autonomia veicular, Chamorro aproveitou para reforçar que a GM está trabalhando fortemente na tecnologia da nova plataforma empregada no ano passado, a Ultifi, que se baseia na Plataforma de Inteligência Veicular (VIP), a arquitetura elétrica avançada da GM.
“Com ela, podemos trabalhar em diversos segmentos desde um SUV até um superesportivo, graças a sua versatilidade e permitirá a entrega frequente de recursos, aplicativos e serviços de software através da tecnologia de O.T.A. (Over The Air) para os clientes”, explica.
Outra novidade da GM é a parceria com a Honda para o desenvolvimento de elétricos mais acessíveis para os segmentos mais populares do mercado mundial, incluindo o da América do Sul. Além disso, prevê, ainda, a possibilidade de produção global em larga escala e desenvolvimento conjunto de baterias.