Donald Trump assumiu a Presidência dos EUA prometendo encerrar o Green New Deal e revogar o mandato de veículos elétricos. Sua ordem executiva eliminou subsídios e metas de eletrificação estabelecidas na gestão anterior.
A nova política revogou a meta de 50% de vendas de veículos elétricos até 2030. Foram suspensos o fundo de US$ 5 bilhões para infraestrutura de carregamento e o crédito fiscal de US$ 7.500 para compradores.
Trump justificou as medidas como necessárias para fortalecer a indústria automobilística tradicional. Sua declaração enfatizou a preservação de empregos no setor de manufatura americana.
Reações das montadoras
As montadoras apresentaram diferentes posicionamentos. A Ford não se manifestou publicamente. A General Motors expressou disposição de trabalhar com a nova administração.
A Stellantis foi a única a aplaudir diretamente a medida, classificando a abordagem como "extremamente positiva". A empresa sinalizou capacidade de adaptação às novas políticas.
Impacto no mercado
Especialistas indicam que a transição para veículos elétricos não será interrompida. Os investimentos de longo prazo já realizados continuarão influenciando o setor.
Analistas do mercado financeiro preveem efeitos temporários. A desaceleração pode preservar empregos no curto prazo, mas representa riscos para competitividade futura.
Posicionamento da Tesla
A Tesla surge como principal beneficiária das mudanças. Com 48% de participação no mercado de elétricos em 2024, a empresa mantém posição estratégica.
A montadora de Elon Musk possui base de produção nos EUA e público consumidor fiel. Sua estrutura permite maior resiliência diante das mudanças políticas.
Cenário competitivo
Concorrentes como GM, Ford e startups enfrentam desafios mais significativos. Investimentos bilionários em linhas elétricas precisarão ser reavaliados.
Empresas tradicionais terão que desenvolver novas estratégias para competir com a Tesla. Startups dependentes de incentivos fiscais encontram cenário mais desafiador.