A empresa americana Terrafugia começa a aceitar encomendas do primeiro carro voador legalizado às ruas, com expectativa de que as primeiras unidades seguem entregues no ano que vem. A marca, pertencente à chinesa Geely, dona da Volvo, têm competido pelo título de primeiro "carro" voador comercial da história com a holandesa Pal-V — que prometeu, no ano passado, entregar as primeiras encomendas de seu veículo, Liberty, ainda neste ano, mas já adiou o prazo.

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O carro voador da startup norte-americana se chama Transition , e tem capacidade para 2 passageiros. O carro necessita de pista para decolagem e aterrissagem, tal como os aviões pequenos convencionais, embora possa ser usado também como um automóvel terrestre normal. Sabe-se que, em sua fase inicial, o Transition será oferecido apenas nos Estados Unidos, mas o seu valor ainda não foi revelado pela empresa com sede no estado de Massachusetts.

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Como funciona o carro voador

Primeiro carro voador é o passo inicial para o desenvolvimento do próximo modelo, que decola na vertical
Divulgação
Primeiro carro voador é o passo inicial para o desenvolvimento do próximo modelo, que decola na vertical

O carro-avião tem capacidade para duas pessoas — piloto e passageiro —, autonomia de voo de 640 quilômetros, velocidade máxima de 160 km/h e pode chegar a uma altura máxima de 2.743 metros. O tanque de combustível tem capacidade para levar 76 litros e o consumo é de 19 litros por hora.

O motoré fornecido pela Rotax, o modelo 912iS. Trata-se de quatro cilindros (contrapostos) a gasolina, com refrigeração dupla: a ar e líquida. A potência é de pouco mais de 100 cv, que parece pouca, mas os engenheiros da marca garantem que é mais do que o suficiente para decolar em pistas de pouso menores.

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Com um simples apertar de um botão e em menos de um minuto, o motorista/piloto faz a transição do carro para avião e vice-versa. O bom é que, com as asas dobráveis, o condutor não precisa de um hangar para guardá-lo. Com três câmeras na parte traseira, o Terrafugia quer tornar as manobras de estacionamento menos complicadas.

No modo automóvel, o veículo se torna híbrido devido ao motor elétrico. A companhia diz que a aeronave respeita as legislações de segurança com uma estrutura rígida, cintos de segurança, airbags e também paraquedas.

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A julgar por toda a tecnologia envolvida e a complexidade do projeto, espera-se que o preço inicial seja alto demais para pensar em uma rápida popularização no mercado. Desse modo, “o objetivo é competir com o uso de aviões por parte de empresas, governos e companhias de transporte”, segundo destacam os responsáveis pela chinesa Geely, detentora da Terrafugia.

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O CEO da Terrafugia, Chris Jaran, também revelou que, em breve, será apresentado o próximo carro voador da empresa, o veículo TF-2, que ao contrário do Transition, será capaz de realizar decolagens e aterrissagens verticais. Ele é similar ao da holandesa Pal-V.

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