A Toyota anuncia que vai produzir o primeiro modelo híbrido flex do mundo no Brasil, mas não diz qual será o modelo, a partir de quando será produzido e o local exato. Mas de acordo com o colunista de iG Carros, Glauco Lucena, do site AutoBuzz, a aposta é que será a nova geração do Corolla, que em meados de 2019 começa a ser feito em Indaiatuba (SP). A marca diz apenas que o lançamento do carro será no fim do ano que vem.
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Assim como o híbrido Prius, que flagramos em testes, em São Paulo, em agosto último, o novo Corolla também é feito sobre a plataforma TNGA (Toyota New Global Arquitecture), já concebida para receber esse tipo de propulsão alternativa. O anúncio da produção do híbrido flex no Brasil foi feita hoje (13), em Brasilia (DF), com a presença do presidente Michel Temer.
A Toyota estava esperando apenas a aprovação do Programa Rota 2030 para dar contunuidade ao projeto e anunciá-lo oficialmente. Agora aprovado, o programa passa a dar previsibilidade para as empresas investirem no longo prazo no País e estabelece, entre outras medidas, novas políticas de estímulo a veículos mais eficientes.
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O trabalho colocou lado a lado as equipes de engenharia da Toyota Motor Corporation, no Japão, e da Toyota do Brasil, e foi direcionado no sentido de extrair o potencial máximo de cada solução: alta eficiência, baixíssimos níveis de emissões e capacidade de reabsorção dos impactos de gás carbono, ao utilizar combustível oriundo de fonte 100% renovável.
Desenvolvimento do híbrido flex
Em março, o Prius flex percorreu um trajeto de 1.500 km entre São Paulo e Brasília. Os testes, de acordo com a marca, foram muito positivos. Graças ao estudo, os engenheiros descobriram que o Toyota Prius Flex possui bom potencial de compensação e reabsorção na emissão de gás carbônico. Dessa forma, o carro terá nível de emissões próximo de zero.
Todos os componentes que entram em contato com o combustível, como mangueiras, bomba de combustível, bicos injetores e velas, precisam ser substituídos. Vale lembrar que o combustível de cana-de-açúcar é mais corrosivo que a gasolina. Outro problema é o sistema de partida a frio.
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Atualmente, veículos dispensam o inconveniente tanquinho de partida a frio pelo sistema de pré-aquecimento. Em um carro convencional, o aquecimento funciona uma vez a cada ciclo de uso. No caso do híbrido flex - que liga e desliga o motor a combustão com frequência - será necessário desenvolver um sistema de injeção exclusivo.