Nossa reportagem flagrou um apressado Toyota Prius Flex, ainda com placa verde de homologação, pelas proximidades do Tamboré, em São Paulo. Isso aponta que a marca japonesa continua os testes para, finalmente, lançar o modelo flex no Brasil, algo que está em estudo há alguns meses. Conforme apurou a reportagem de iG Carros, a bateria de testes do modelo híbrido termina em outubro. E a fabricante aguarda mais novidades do Rota 2030 para que o carro tenha um preço competitivo no mercado. De qualquer forma, o labnçamento deverá acontecer apenas a partir de 2020.
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O processo é demorado, uma vez que a Toyota do Brasil está homologando o primeiro híbrido bicombustível do mundo. Em março, o Prius flex percorreu um trajeto de 1.500 km entre São Paulo e Brasília. Os testes, de acordo com a marca, foram muito positivos. Graças ao estudo, os engenheiros descobriram que o Toyota Prius Flex possui bom potencial de compensação e reabsorção na emissão de gás carbônico. Dessa forma, o carro terá nível de emissões próximo de zero.
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As unidades que circulam no Brasil vieram do Japão, porém, toda a sua disposição para rodar também com etanol. O presidente da Toyota do Brasil, Steve St.Angelo, diz que produzir o primeiro veículo híbrido da América do Sul é um sonho antigo da marca. O sonho de Steve, recentemente, ganhou fôlego com a aprovação do novo programa automotivo. Entre vários tópicos, o Rota 2030 permitirá a viabilização de carros verdes, deixando-os mais baratos e competitivos no mercado brasileiro.
Quando o Toyota Prius Flex chegará?
A Toyota ainda não consegue estipular uma data para o lançamento, mas o modelo fará uma aparição durante o Salão do Automóvel de São Paulo, entre os dias 8 e 18 de novembro. Uma das etapas mais importantes de seu desenvolvimento é a adaptação às peculiaridades do etanol.
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Todos os componentes que entram em contato com o combustível, como mangueiras, bomba de combustível, bicos injetores e velas, precisam ser substituídos. Vale lembrar que o combustível de cana-de-açúcar é mais corrosivo que a gasolina. Outro problema é o sistema de partida a frio. Atualmente, veículos dispensam o inconveniente tanquinho de partida a frio pelo sistema de pré-aquecimento. Em um carro convencional, o aquecimento funciona uma vez a cada ciclo de uso. No caso do Prius flex - que liga e desliga o motor a combustão com frequência - será necessário desenvolver um sistema de injeção exclusivo.
O desenvolvimento do Toyota Prius Flex é uma das prioridades da marca japonesa para os próximos meses. Entre os sonhos possíveis, está a integração de uma versão híbrida para o Corolla em sua próxima geração, já contando com a nova plataforma TNGA que também está sendo homologada no Brasil.