Produção de veículos no Brasil supera os 2 milhões de veículos no acumulado dos oito primeiros meses de 2019
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Produção de veículos no Brasil supera os 2 milhões de veículos no acumulado dos oito primeiros meses de 2019

As vendas de veículos, incluindo caminhões e ônibus, fecham agosto com ligeira queda de 0,3% em relação ao mês anterior, de acordo com o balanço mensal divulgado pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Entretanto, foi o melhor agosto em média diária de vendas deste 2014, com 11.045 unidades/dia.

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Conforme o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, “temos razões para crer numa melhora das vendas no último quadrimestre, em função do aumento de crédito com juros menores, da injeção de recursos na economia, como FGTS e 13º salário, e também pelos efeitos de uma série de lançamentos importantes de modelos líderes de mercado”

No que se refere à produção, o resultado apontou para uma alta de 1,1%, na comparação com junho, mesmo com um dia útil a menos em agosto. Com isso, a marca de 2 milhões de unidades produzidas foi superada no acumulado do ano.

Na comparação com o mesmo período de 2018, a produção total teve elevação de 2%. “Mais uma vez, o segmento de caminhões se destacou com uma alta de 13,1% na produção acumulada, sinalizando a recuperação da atividade econômica no Brasil”, afirmou Moraes.

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Acordo do Mercosul com União Europeia

No Brasil, fabricantes têm se esforçado para os produtos feitos no País tenham nível similar a de modelos feitos na UE
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 Além do balanço mensal, a Anfavea analisou o que ocorreria caso a TEC (Tarifa Externa Comum), ou imposto de importação de veículos, fosse reduzida, como vem sendo considerado pelo governo federal.

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Na prática, para modelos importados da Europa, teríamos a antecipação em uma década das tarifas anteriormente programadas – o acordo do Mercosul com a União Europeia, em fase de análise pelos 32 países dos blocos, prevê um calendário de 15 anos de queda gradual das alíquotas. Produtos vindos de países sem acordos bilaterais com o Brasil, como Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e China, também chegariam rapidamente com tarifas mais baixas.

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“Queremos sim um mercado mais aberto, o que pode favorecer nossas exportações e trocas comerciais, reduzindo a capacidade ociosa de nossas fábricas. E nossa indústria vem investindo intensamente para ter produtos de nível similar ao de países mais desenvolvidos. Mas a contrapartida do governo deve vir na mesma velocidade dessa abertura, o que implica na drástica redução do Custo Brasil”, afirmou o presidente da Anfavea, listando aspectos como reforma tributária, ganhos logísticos, melhorias na infraestrutura e ataque aos gargalos burocráticos, entre outros que encarecem os produtos feitos no Brasil.

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