A primeira empreitada da Mercedes-Benz na categoria das picapes médias não rendeu os frutos esperados pela Daimler. De acordo com o jornal espanhol La Vanguardia, os executivos da marca decidiram encerrar a produção da Classe X no complexo industrial de Barcelona, o único lugar em que ela ainda era feita no mundo.
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Foram apenas dois anos de produção, abastecendo a Europa, Austrália e alguns pontos do continente africano. Tendo sua base compartilhada com as irmãs Nissan Frontier e Renault Alaskan, o modelo não conseguiu sobreviver à batalha contra Toyota Hilux e Ford Ranger.
Bateu na trave
A produção da Classe X foi anunciada na Argentina em 2018, onde seria fabricada pela Nissan em Santa Isabel. O modelo deveria abastecer todo o mercado sul-americano, inclusive o Brasil, onde a marca chegou a realizar clínicas para definir se a Classe X seria vendida nas concessionárias de automóveis ou veículos comerciais.
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Em abril de 2019, a marca voltou atrás e cancelou o projeto por completo. A Daimler afirmou que condições econômicas e tensões do país vizinho, em época de eleição, contribuíram para a decisão.
Segunda chance para a Alaskan
A outra irmã de Nissan Frontier e Mercedes-Benz Classe X no Mercosul, a Renault Alaskan , também chegou a ter sua produção suspensa na Argentina. De acordo com Juan Manuel Alliati, novo gerente de produto da marca, o modelo terá uma nova chance de ver a luz do dia em 2020.
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“O projeto Alaskan está mais vivo que nunca. Em 2020, vimos uma nova oportunidade para lançá-la. Sua fabricação foi postergada, não cancelada”, disse o executivo ao Argentina Autoblog. “Nossa fábrica em Córdoba completa 65 anos em 2020 e está capacitada para produzir 70 mil picapes por ano.”.