Gilberto Santos, de 63 anos, e o seu monociclo elétrico, que usa para se locomover na cidade no dia a dia
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Gilberto Santos, de 63 anos, e o seu monociclo elétrico, que usa para se locomover na cidade no dia a dia


Não são somente os jovens que estão se interessando pelos monociclos elétrico. Nesses tempos de pandemia do novo coronavírus, um levantamento realizado pela PoderData mostra que 68% dos brasileiros acham "muito arriscado" usar o transporte público. Tendência que está fazendo crescer a procura por meios alternativos de transportes. Mesmo aqueles mais curiosos.


Empresa da capital paulista especializada na venda de veículos elétricos de  mobilidade individual, a Eletricz destaca que 80% do faturamento atual da empresa vem dos monociclos elétricos.

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Com faturamento que chegou a R$ 3,5 milhões em 2019, a Eletricz oferece em seu site atualmente produtos de três marcas (GotWay, Kingsong e Veteran), com preços que variam entre R$ 3,6 mil, em um modelo mais acessível, com autonomia de 15 km, até outros mais complexos e que custam o mesmo que uma boa moto ou carro usado. É o caso do Veteran Sherman 20" , que custa R$ 25.110 e pode rodar até 210 km, a uma velocidade de até 80 km/h.

Embora boa parte do público tenha entre 25 e 45 anos, 20% são maiores de 50 anos."Até um ano atrás, para se ter ideia, o número de clientes acima dos 50 anos era próximo do zero", destacou Márcio Canzian, CEO da Eletricz e diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (Abve) .

Um deles é Gilberto Santos, de 63 anos, morador de Taboão da Serra (SP), que abraçou este novo tipo de mobilidade e usa o seu monociclo diariamente. “Antes de ter o meu, quando eu vi um deles passar perto de mim pela primeira vez, eu já pensei: é isso o que eu quero”, explica. “Não me vejo mais tendo carro. Com o mono parece que tenho 18 anos”, completou.

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