Depois de anunciar o fechamento das suas fábricas no Brasil e aportes na Argentina e África do Sul, a Ford confirmou nesta quarta-feira (17) o investimento de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões) na fábrica de Colônia (Alemanha), como parte do plano da empresa americana de oferecer até 2030 somente carros elétricos no mercado europeu.
Os recursos serão empregados na modernização da unidade industrial alemã, considerada uma das maiores do tipo na Europa e cujas origens remontam ao período pré-Segunda Guerra, numa fábrica especializada na montagem de carros elétricos, com o objetivo de produzir um ou até dois modelos a partir de 2023.
O plano de eletrificação da Ford na Europa será feito em duas etapas. Antes de oferecer somente carros de passeio elétricos, a marca do oval azul pretende ter, até 2026, uma gama composta apenas por elétricos e modelos híbridos plug-in. O mesmo processo irá acontecer, até 2024, também com a linha europeia de veículos comerciais da empresa, atualmente baseada em modelos como a van Transit , que volta a ao Brasil ainda este ano.
"O nosso anuncio de hoje de transformar as nossas instalações em Colônia, base das nossas operações na Alemanha há 90 anos, é o mais significante feito pela Ford em mais de uma geração. Ele reforça o nosso compromisso com a Europa e um futuro com veículos elétricos no centro da nossa estratégia de crescimento", afirma o presidente da Ford da Europa , Stuart Rowley, em um comunicado divulgado pela empresa.
Atualmente, a linha europeia da Ford é composta por nove modelos com pelo menos uma versão híbrida (Fiesta, Focus, Puma, Kuga, Mondeo, S-Max, Galaxy, Explorer e Tourneo), além do Mustang Mach-E, o SUV que é o primeiro modelo 100% elétrico da Ford e chega nas concessionárias da Europa este ano.