O carro próprio sempre esteve associado ao status pela classe média brasileira. Para alguns, é como um cartão de visita ou um retrato de saúde financeira. Outros querem apenas encurtar distâncias sem qualquer vaidade, por mais que o transporte público tenha evoluído muito nos últimos anos nas grandes capitais. Há ainda um terceiro tipo de consumidor: o que trabalha transportando pessoas e coisas, devorando o trânsito por horas e horas sem descanso.
Pensando nas necessidades e mudanças de comportamento do consumidor, as montadoras desenvolvem produtos e agora até serviços, como a assinatura de veículos.
Este é o tema do primeiro episódio do iG Carros Podcast , onde debatemos sobre a praticidade de ter um carro por assinatura na garagem em um mundo que abusa da terceirização.
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A indústria automotiva deve mudar completamente ao longo dos próximos anos. O antigo ciclo de produzir um veículo, exibi-lo na concessionária e vendê-lo para uma família não é mais sustentado como antes. O carro precisa de outros meios para chegar ao consumidor final , mesmo que ele não seja exatamente o dono.
"As montadoras começaram a estudar esse modelo de negócio e estão percebendo que vale a pena eliminar o intermediário . Elas mesmas disponibilizam o serviço de assinatura no lugar de vender os carros com bons descontos para que as locadoras ofereçam em seus planos", explica Milad Kalume, gerente de desenvolvimento de negócios da consultoria Jato Dynamics.
Neste cenário, os carros por assinatura funcionam perfeitamente. No lugar de comprar um veículo e arcar com todos os seus custos – e principalmente a desvalorização – agora temos a alternativa de assinar um modelo por um ou dois anos, com a possibilidade de trocá-lo ao fim do aluguel.
Você está preparado para deixar de ter um automóvel próprio e receber as chaves diretamente da montadora, sem passar por uma concessionária? Veja na versão em vídeo do podcast:
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