Acostume-se a ler mais sobre carros elétricos por aqui, pois eles devem ser dominantes em todo o mundo até o fim da década. No Brasil, muito se fala sobre este fenômeno, mas pouco é feito para que a categoria se torne mais acessível. Faltam incentivos, carregadores e estrutura elétrica adaptada para este tipo de veículo.
No Chile, a ex-presidente Michelle Bachelet oficializou sua Estratégia Nacional de Eletromobilidade em 2017, com o objetivo de atender aos objetivos climáticos da Organização das Nações Unidas (ONU). A meta traçada por Bachelet e seus ministérios sugere que 40% dos carros particulares e 100% dos veículos de transporte público sejam movidos a eletricidade até 2050.
Apesar de ser o país mais desenvolvido da América Latina, o Brasil não conta com um plano de eletrificação como o do Chile. É sobre isso que falaremos no segundo episódio do iG Carros Podcast .
A eletrificação deverá ganhar muita força no mercado premium brasileiro , onde as vendas de híbridos e elétricos subiram 66% durante a pandemia. Para o empresário Áureo Brandão, sócio da AvantGarde Motors, uma das maiores lojas de veículos premium do país, o segmento dos eletrificados deverá corresponder a cerca de 70% das vendas de carros de luxo no Brasil até 2030 .
Você viu?
“Sentimos certa resistência na compra de carros elétricos fora do segmento de luxo. O Renault Zoe, por exemplo, é muito comum para ter um valor tão elevado”, disse Brandão, referindo-se ao modelo 100% elétrico da marca francesa que parte de R$ 203.678.
Enquanto um Tesla Model 3 custa US$ 37.499 e não pesa no bolso de um americano da classe média , veículos térmicos devem continuar fazendo parte do ecossistema dos brasileiros pelos próximos vinte anos.
Você também acha que carros elétricos podem dominar o mercado premium
no Brasil? Confira acima a versão em vídeo do podcast.
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