Veja 8 projetos que não vingaram nos automóveis

Eles bem que tentaram, mas seja por tradição, preconceito ou mesmo erro de projeto, eles acabaram caindo no esquecimento. Confira 8 exemplos de ideias que as montadoras adotaram, mas que não tiveram o resultado esperado.

1-) GOL COM UM CARBURADOR

Os primeiros VW Gol de 1980 eram fracos: motor 1.3 (boxer) com um carburador e 47 cv. Na posterior versão a álcool com dois carburadores adaptaram o estepe sobre um deles para não tirar espaço no porta-malas, mas não melhorou em nada.

Reprodução Pastore CC

2-) PORSCHE 911 1998

A linha 1998 do 911 (996) não agradou puristas, principalmente nos faróis herdados do Boxster que lembravam ovos fritos. Para manter identidade própria, a Porsche os trocou em 2001 diferenciando do modelo de entrada.

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3-) SIENA 6 MARCHAS

A Fiat trouxe em 1998 o Siena 1.0 6 marchas, só para anular perda de desempenho (65 kg a mais) ao Palio. Na prática, o motor era fraco e câmbio necessitava constantes trocas de marchas. A ideia não engatou e em 2000 saiu de linha.

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4-) OPALA ROSA

Em 1974, a GM fez alguns Opala na exótica cor Rosa Pantera, só para agradar a clientela feminina e aumentar as vendas, mas o preconceito machista transformou a “pantera” em “mico”. Hoje é cobiçado por muitos colecionadores.

Tulio Cerqueira

5-) FUSCA CORNOWAGEN

Para ajudar a arejar a cabine, a VW trouxe em 1965, o teto-solar ao Fusca. Apelidado de “Cornowagen”, muitos incomodados fecharam a abertura. Quem procurou chifre em cabeça de cavalo, hoje se arrepende devido à valorização.

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6-) SP1

De 1972, logo o SP1 1.600 saiu de linha por conta da baixa potência (65 cv). A solução foi o SP2 com um 1700 cm³ e 75 cv, mas a falta de desempenho continuava o assombrando com piadas à sigla "SP" de "Sem Potência".

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7-) PAMPA E BELINA 4X4

Em 1984 a Belina pegou carona com a Pampa 4X4, mas logo atolou em uma série de problemas pela ausência de um diferencial central causando esforços no cardã e diferencial do eixo traseiro. Aguentou só três anos!

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8-) CHEVETTE JÚNIOR 1.0

No Chevette 1.0 Júnior, a GM instalou vidros mais finos para aliviar o peso, mas não vingou: os 50 cv não eram suficientes e só durou um ano (1992) até ser substituído pela versão 1.6 L, até a chegada do sucessor Corsa no final de 1993.

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