Listamos 5 dos carros mais polêmicos que poderiam ter um rumo diferente, mas que por algum tipo de falha da montadora, acabou trazendo a má fama a estes modelos. Acompanhem a listinha que preparamos.
Primeira Ferrari a quebrar paradigmas em 1968, o Dino, em homenagem ao filho de Enzo, Alfredino, não tinha o “coração” V12, contrariando os puristas, apesar de contar com “assinatura” própria. Até 1976, foi vendido nas versões 206 GT 2.0 V6, 246 GT e GTS 2.4 V6 e 308 GT4 2+2 3.0 V8.
Por anos, a Cadillac fabricou carrões com unidades motrizes de até 16 cilindros, só que isso mudou no início de 1980 com a crise do petróleo. O Cimarron, um Monza com o logo da divisão de luxo da GM, veio para suprir seus clientes, mas sua carreira nunca foi bem-sucedida.
Em 1983 o pequeno Fiero espantou os mais tradicionalistas, acostumados com os enormes carros e motores V8 da Pontiac. Até a origem espanhola do nome era diferente! Montados na parte central, haviam o 2.5 l4 de 92 cv e o V6 2.8 de 140 cv, mas só aguentou cinco anos no mercado.
Ele inovou com um motor de cinco cilindros de 2,0 e 2,4 litros e 20 válvulas. O ineditismo pagou um preço alto. O conjunto motriz vinha da Itália, o que encarecia demais os valores, determinada mão-de-obra especializada e ferramenta específica e para piorar a Fiat recomendava intervalos muito longos, de 20 mil quilômetros, entre as trocas de óleo.
Ambos os motores de 1,0 litro apresentavam falha na polia do comando de válvulas com variador de fase tendo como consequências constantes manutenções como retífica de cabeçote. Dessa maneira, isso acabou queimando a imagem dessas versões e o Gol, apesar de um sucesso, no caso desses motores, acabou virando um mico.