Só de passagem! Seja pela falta de recursos ou melhor planejamento para competitividade no mercado nacional, conheça algumas histórias de empresas que ficaram por pouco tempo no Brasil.
A Alfa Romeo fez escola nas pistas e atuou até na criação da Ferrari (1939). Aqui, ficou entre 1960 e 1986 e na reabertura dos importados, se reestabeleceu em 1991 junto ao sedã 164, porém sem o merecido sucesso. Aí não teve outra saída, a não ser fora do Brasil em 2006.
Em 2011 a MG Motors da chinesa SAIC Motors queria peitar Audi e BMW. Ambiciosa, tinha até planos de construir uma fábrica, mas a falta de publicidade e só uma loja e dois carros (MG550 e MG6), não foi um negócio da china e assim nos deixou em 2013.
Após cinco anos da chegada dos importados, a Lada deixaria o Brasil em 1995, tudo porque não vieram tropicalizados para beber a nossa gasolina adicionada de muito álcool, e aí seus motores, incluindo o do valente Niva 4x4 se transformou em uma verdadeira ressaca de problemas.
Dona da Volvo, a chinesa Geely trouxe o sedã EC7 e o hatch GC2 em 2014. Mesmo bem equipados e preços acessíveis, o tempo fecharia: baixa competitividade e pressão do regime automotivo Inovar-Auto foram o tiro certeiro do fim e pouco mais de 1.000 veículos vendidos até 2016.
A Daihatsu só ficou conhecida aqui graças à simpatia cativante do hatch Cuore e o jipinho Terios, bem aceitos no início das importações em 1994, no entanto a crise asiática e a alta do dólar não foram nada simpáticas com o mercado obrigando a marca japonesa a deixar o país.
A espanhola Seat do grupo VW veio em 1995 e apresentou o Córdoba e seus derivados Ibiza, Vario e Inca, porém a moeda americana supervalorizada e a semelhança aos modelos da marca alemã a afastou da concorrência em 2002. Acabou dançando no melhor ou pior ritmo flamenco!
Mesmo com dez anos (1990-2000), aqui a Mazda nunca vendeu bem; tentava rivalizar as compatriotas Honda e Toyota, e nem mesmo o afamado esportivo MX-3 a salvou. Piorou em 1996 quando a Ford, temendo concorrência interna, a tirou do país. Tentou retorno em 2010, só tentou...
Conhecida por fabricar aeronaves militares e civis, a Saab foi outra que aproveitou a vinda dos importados e ofereceu o 9000, um sedã de luxo lançado em 1984 que dividia a base junto ao Alfa Romeo 164, Lancia Thema e Fiat Croma. Com apenas 34 vendas, nos largou em 1991.