A resposta é simples: depende. O assunto é polêmico e divide opiniões, mas vale o bom senso de cada um, além de respeitar sempre a recomendação de cada fabricante automotivo. O fato é que o óleo do câmbio automático vai perdendo suas propriedades devido ao desgaste das peças móveis internas e, com isso, acaba acumulando impurezas. Isso vale também para transmissões continuamente variáveis (CVT).
“A troca é necessária e o motorista deve seguir a recomendação do manual do fabricante. Cada carro tem uma quilometragem de troca específica. Há uns que são a cada 80.000 km, outros a cada 40.000 km , e assim por diante”, explica Alberto Freitas, gerente da área automotiva da Valvoline.
No entanto, tudo vai depender da quilometragem e do que diz o manual do proprietário de cada montadora. Por exemplo, a Honda , em geral, recomenda a troca a cada 40 mil km, e alguns de seus veículos contam até com a vareta de medição para checagem do nível de óleo.
Há outras montadoras que usam sistema long life (vida longa) - que são aqueles do tipo que não precisam de troca, tal como é o caso da BMW . No caso, os fabricantes defendem que o fluido é tão durável quanto a própria caixa de marchas. São exceções à regra, contudo.