Mercedes-AMG C 63 é híbrida plug-in e traz tecnologia derivada da F1, mas fãs sentem falta do V8
Divulgação/Mercedes-Benz
Mercedes-AMG C 63 é híbrida plug-in e traz tecnologia derivada da F1, mas fãs sentem falta do V8

A divisão AMG ganhou notoriedade nos anos 2000 e 2010 por transformar os luxuosos modelos da Mercedes-Benz em supercarros, geralmente nas versões “63 AMG”, onde um V8 de 6.3 litros aspirado era instalado nos modelos da estrela de três pontas. As demandas de emissões na Europa obrigaram a divisão a equipar alguns modelos com motores menores. O primeiro motor foi o V8 4.0 bi-turbo , até chegar ao 2.0 quatro cilindros híbridos , o que causou revolta em alguns entusiastas da marca.

Apesar da última geração da Classe C AMG ser a mais potente da história , o V8 4.0 foi substituído por um quatro cilindros em linha que conta com o auxílio de motores elétricos. A próxima geração da E63 será oferecida com um motor de seis cilindros em linha , também com tecnologia híbrida .

Segundo informações da revista americana Car And Driver , a Mercedes-Benz está readaptando o motor V8 4.0 (M177) para corresponder às regras de emissões de poluentes do Euro 7, que entrará em vigor em 2025.

Atualmente, esse motor equipa diversos modelos da gama da Mercedes-Benz , mas suas variantes mais poderosas estão no AMG GT63 S E Performance de 831 cv e AMG S63 de 791cv , sempre combinados com motores elétricos.

V8 4.0 biturbo ainda equipa alguns modelos da marca, mas está nas gamas mais caras
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V8 4.0 biturbo ainda equipa alguns modelos da marca, mas está nas gamas mais caras

A publicação norte-americana ouviu de dois engenheiros diretamente envolvidos no projeto que tanto a Classe C quanto a Classe E precisam de modificações na carroceria para acomodar o motor bi-turbo e também o sistema elétrico plug-in , diferentes do que equipam o motor 2.0, no caso da Classe C.

A revista ainda afirma que os motores maiores devem chegar em meados de 2026, data próxima do fim do ciclo de vida de 8 anos dos modelos, entretanto, as versões esportivas mais potentes poderiam ser a razão de uma extensão da vida dos sedãs.

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