A picape conceitual antecipará os planos da Renault com a segunda geração da Oroch
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A picape conceitual antecipará os planos da Renault com a segunda geração da Oroch

No dia 25 de outubro, a Renault revelou o novo Kardian para o mundo . Junto com eles, apresentou um protótipo de picape intermediária chamada de Niagara  que entraria no lugar da Oroch para disputar com a Fiat Toro, Chevrolet Montana , Ram Rampage e Ford Maverick. Entretanto, a marca francesa tomou cuidados cautelosos ao divulgar mais informações sobre a picape. Entre elas, foram divulgados seu visual imponente, os dois motores, sua plataforma e alguns detalhes de dimensões. 

Contudo, a Nissan , aliada da Renault desde de 1999, e também parceira da Mitsubishi , revelou mais alguns detalhes sobre a o conceito da picape, modelo que tem data de estreia após 2025 e usará a mesma plataforma do Renault Kardian, mas que deve dividir o projeto com a futura Niagara.

Em entrevista para o jornal argentino "El Cronista’’ , o ex-executivo da Ford, e novo Presidente da Nissan na Argentina, Ricardo Flammini , afirmou à produção de uma picape intermediária que aguenta meia tonelada na fábrica da Nissan na Argentina. 

“Globalmente, anunciamos um projeto de uma picape meia tonelada (a Frontier tem capacidade de 1 tonelada). É uma picape a ser produzida em Córdoba”, confirma o Presidente

A plataforma que a Nissan deve utilizar na picape é a mesma da Niagara, a CMF Global , e o que tudo indica será produzida na Argentina, na mesma planta que produz a atual Frontier.

A Niagara deverá ser produzida na planta da Renault, em Córdoba, onde já é fabricado o Logan, Sandero, Kangoo e Alaskan.
divulgação/Renault
A Niagara deverá ser produzida na planta da Renault, em Córdoba, onde já é fabricado o Logan, Sandero, Kangoo e Alaskan.

O executivo também confirmou que a picape intermediária da Nissan será exportada para o Brasil, junto com a futura Niagara. 

"Já existem concorrentes nesse segmento. Onde eles vendem mais é no Brasil. O mercado de picapes compactas é enorme, maior do que o mercado de picapes médias. Isso nos daria uma enorme fonte de exportação que nos permitiria jogar com o restante da linha. Esse modelo seria exportado muito mais do que o que seria consumido na Argentina. Setenta por cento das exportações desse modelo são do Brasil"

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