As 24 horas de Le Mans figura entre as principais provas de automobilismo do planeta e é conhecida pelo desafio técnico imposto aos mecânicos, engenheiros, pilotos e claro, aos carros. A Rampage passou por um desafio parecido, uma prova de 24 horas realizada no Circuito Panamericano em Elias Fausto, no interior de São Paulo
O teste organizado pela Ram aconteceu entre os dias 24 e 25 de novembro , onde a picape rodou por 24 horas de forma ininterrupta . O evento teve a chancela da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e contou com dezenas de pessoas envolvidas, entre eles jornalistas, pilotos e proprietários de veículos da marca Ram.
Quatro Ram Rampage R/T foram disponibilizadas para a missão. Essa versão é a mais esportiva da picape e conta com motor 2.0 turbo a gasolina de 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque , capazes de levar a picape de zero a 100 km/h em 6,9 segundos , sendo uma das mais velozes do país .
A duração total da prova foi de 24 horas, 1 minuto, 22 segundos e 507 milésimos , confirmados pelos equipamentos certificadores da CBA . A unidade mais rodada percorreu 1.850 km totais , sendo que as quatro picapes superaram a marca dos 5 mil km , o que segundo a Ram, é o equivalente a um uso de um cliente normal em seis meses .
Segundo a Ram, as Rampage R/T utilizadas no evento estavam completamente originais , nem mesmo a calibragem dos pneus foi alterada. Haviam duas estações onde mecânicos e engenheiros realizavam inspeções em itens de segurança como pneus e freios e uma onde os pneus eram trocados.
Os pilotos se revezaram no comando das picapes, alguns dirigindo cerca de 20 minutos , enquanto outros passavam duas horas atrás do volante . Cada picape usou dois pares de pneus dianteiros , um par de pneus traseiros e um jogo de pastilha de freio foi trocado com 12 horas de prova .
“Essas trocas não tiveram ligação direta com o consumo dos componentes, mas sim à segurança, ou seja, após a análise dos nossos fiscais e técnicos, mesmo que os pneus ou pastilhas de freio ainda estivessem em condições reais de uso, eram preventivamente trocados para garantir segurança aos pilotos”, revelou Ricardo Dilser, Gerente de Imprensa Produto da Stellantis.