A Renault oficializou a chegada da nova geração do Clio . Com linhas mais arrojadas, guiado nos lançamentos mais recentes da marca, o novo hatchback é mais tecnológico, eficiente e equipada, quando comparada à versão anterior do carro. Por sinal, não oferece a versão elétrica, diferentemente dos rivais Peugeot 208 e Opel Corsa . Portanto, o papel de compacto elétrico da marca ficou com o Renault 5.
Visualmente, destaque para elementos que fazem parte da nova linha de pensamento estética da empresa, incluindo faróis mais estreitos, grade pequena em formato hexagonal e novo logotipo da Renault no centro, em conjunto com o para-choque com desenho mais agressivo elementos que remetem ao conceito Emblème, apresentado em 2024.
Chama atenção o caimento do teto e aerofólio integrado, com as maçanetas das portas traseiras camufladas na coluna. Na parte lateral, a Renault decidiu manter as características das últimas gerações do Clio. Já na rabeira, as lanternas são separadas em blocos e divididas pela tampa traseira.
Nas dimensões, são 4,12 metros de comprimento, aumentando 6,7 centímetros à versão anterior, 1,77 m de largura, com 1,45m de altura, além de distância entre-eixos de 2,59 metros, com o porta malas comportando até 391 litros .
Interior renovado
Com o console central abrigando porta-copos, porta-objetos e botão de acionamento do freio de estacionamento eletrônico, o novo Clio apresenta linhas mais horizontalizadas, com quadro de instrumentos totalmente digital e integrado à mesma moldura do sistema multimídia.
Destaque fica para as superfícies emborrachadas, elementos em preto brilhante, iluminação ambiente e uso de materiais recicláveis no acabamento do veículo. Nas versões automáticas, o câmbio é operado por uma alavanca acoplada na coluna de direção.
Os destaques entre os equipamentos estão para a assistente de condução ativo, câmeras de alta resolução, frenagem automática de emergência e sistema de som Harman Kardon, com 410 watts e 10 alto-falantes .
Versão híbrida podendo superar 25 km/l
Passando por atualizações significativas, a plataforma CMF-B do novo Clio é a mesma da geração passada e disponibiliza suporte para sistemas híbridos mais avançados, como é o caso do conjunto 1.8 E-Tech de 160 cv de potência, combinando com um motor 1.8 de quatro cilindros, movido à gasolina, operando em ciclo Atkinson, com dois motores elétricos alimentados por uma bateria de 1,4 kWh . Segundo a Renault, o consumo será de, no mínimo, 25,6 km/l e autonomia de 1000 km . Na cidade, o sistema roda 80% do tempo apenas em modo elétrico.
Nas versões de entrada, a marca utilizou motorizações conhecidos, como é o caso do propulsor 1.2 TCe, de três cilindros, entregando 115 cv e pode vir associado ao câmbio Manuela ou automatizado EDC de dupla embreagem EDC de seis marchas. Além disso, há uma variante bicombustível, movida a GLP ou gasolina, entregando 120 cv de potência .
E no Brasil?
Com chegada na Europa prevista para o início de 2026, o carro não tem previsão de chegada para o território brasileiro, já que a estratégia nacional da Renault migrou para SUVs, com Kardian e Boreal. Uma vez disponível no mercado, o modelo terá que manter a o sucesso da linhagem anterior, visto que foi o carro mais vendido da Europa no primeiro semestre, com 130.500 unidades entregues.