Há cerca de três anos, tive a oportunidade de conhecer a KTM 390 Duke, uma motocicleta muito compacta, com o estilo street fighter, de aparência extravagante e com alguns componentes na cor laranja, a cor oficial da marca austríaca.
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Para uma marca pouco conhecida no Brasil e que produz algumas das melhores motocicletas de fora de estrada do mundo, eu não havia dado conta de que os adjetivos utilizados na apresentação inicial pudessem ser tão verdadeiros, até que pude experimentar a KTM 390 Duke em um kartódromo. Foi uma experiência divertidamente marcante.
Agora é a vez da segunda geração da KTM 390 Duke, que foi apresentada na semana passada, em São Paulo. Da mesma forma que a primeira geração da motocicleta, na apresentação inicial foram destacadas as suas qualidades de alto desempenho para sua categoria, tanto de motor quanto de ciclística.
O local não era uma pista asfaltada, mas sim um estacionamento com piso de blocos, e à noite, mas desta vez isso não foi relevante para experimentar a nova moto, uma vez que eu já conhecia as virtudes de sua antecessora e, pelas inovações introduzidas, ela só poderia ter melhorado.
Ousadia em vários detalhes
Algumas voltas pelo circuito e já pude ter uma ideia de como seria rodar com a nova KTM 390 Duke por aí. É claro que, assim que ela estiver disponível para uma avaliação, a mostrarei novamente, com muito mais detalhes.
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Não se pode dizer que os slogans da marca e do modelo sejam exagerados, depois de pilotar uma 390 Duke. Em peças publicitárias, a marca KTM está sempre acompanhada da frase “ready to race”, ou seja, “pronta para competir”. E dizer que a 390 Duke é “um foguete nas curvas”, apenas exprime o comportamento da compacta motocicleta em circuitos realmente travados.
Visualmente, a nova KTM 390 Duke está ainda mais ousada, com ainda mais superfícies na tradicional cor laranja da marca e com elementos ainda mais agressivos. O farol, por exemplo, lembra os olhos de um robô alienígena, em duas metades verticais separadas por uma barra metálica. A função da barra não é apenas estética, mas também serve como dissipador de calor para o circuito eletrônico do farol de led.
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Mais tecnologia está presente na segunda geração da Duke. O acelerador ride-by-wire é um exemplo, que aciona o módulo de aceleração eletronicamente e não mais por meio de um cabo. O painel de instrumentos com tecnologia colorida TFT, antireflexo, é outro item de modernidade, equipamento geralmente encontrado apenas em motocicletas maiores e mais caras. É como se tivéssemos todas as informações em um smartfone instalado à frente do piloto. Essa tecnologia permite também conectividade com o telefone celular, tanto de áudio quanto de chamadas.
O motor da KTM 390 Duke é um monocilindro de 373,2 cm 3 , quatro válvulas e dois comandos, refrigerado a água. A potência é de 44 cv e o torque é de 3,8 kgfm. O câmbio é de seis marchas e o quadro é novo, agora com o subframe destacável (parte traseira). O escapamento tem nova ponteira.
Nas cores laranja e branca, sempre com as rodas e o quadro de treliça na cor laranja, a KTM 390 Duke tem preço sugerido de R$ 23.990 e já está disponível.