A Yamaha XTZ 150 Crosser Z tem para-lama dianteiro alto e a exclusiva cor Competition Blue
Guilherme Marazzi
A Yamaha XTZ 150 Crosser Z tem para-lama dianteiro alto e a exclusiva cor Competition Blue

Já está longe o tempo em que uma motocicleta de baixa cilindrada era menosprezada, vista como um veículo de poucos atrativos. É claro que, para um jovem aspirante a motociclista, como era o meu caso no início dos anos 70, essas motocicletas representavam toda a alegria e o passaporte para uma vida de prazer e liberdade, mas acho que deveríamos admitir hoje que, mesmo pilotando uma 125, nosso sonho era uma motocicleta bem maior.

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As coisas mudaram muito nos dias de hoje. As pequenas 125 foram ganhando porte – e um pouco mais de potência –, evoluindo para 150 ou até mais cilindrada, sem perder o status de motocicleta de entrada. Tudo isso me vem à mente quando vejo uma motocicleta como a Yamaha XTZ 150 Crosser, modelo de entrada da marca na categoria uso misto.

De pé ao seu lado, fica até difícil assimilar que se trata de uma evolução das pequenas 125 : ela é alta, bonita, bem acabada e, em uma rápida olhada de longe, pode até se confundir com uma trail bem maior.

Quanto às virtudes da motocicleta, pouco posso adicionar em relação à Crosser que me acompanhou por mil milhas na terra e no asfalto há um ano,no Tour Interativo Crosser pela Estrada Real. Se vocês lembram, a motocicleta, apesar de seus apenas 12 e poucos cavalos de potência, surpreendeu a todos pela valentia ao vencer todos os tipos de trilhas e obstáculos.

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E a Yamaha XTZ 150 Crosser 2019 está ainda melhor. A novidade para 2019 na Crosser está nos freios: o dianteiro passa a ter sistema antitravamento ABS de série e o traseiro, sem ABS, agora é a disco.

Acerelando a Yamaha XTZ 150 Crosser

O painel de instrumentos da Yamaha XTZ 150 Crosser mistura o belo conta-giros analógico com o velocímetro digital
Guilherme Marazzi
O painel de instrumentos da Yamaha XTZ 150 Crosser mistura o belo conta-giros analógico com o velocímetro digital

Dotada de excelente agilidade para uso urbano e estradas secundárias, principalmente as de piso irregular ou de terra, realmente a motocicleta Crosser continua a surpreender pela sua valentia, mesmo que seu motor monocilíndrico de 149,3 cm 3 de cilindrada e 12,4 cv de potência, quando funcionando com etanol (o motor é flex), girando lá em cima, signifique algumas restrições em auto-estradas.

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Para os novos motociclistas atuais, a dica que aquele meu “eu” dos anos 70 poderia dar é que curtam muito essa motocicleta de aparente pouca cilindrada, pois, com os modelos atuais, esse segmento não poderia estar melhor representado.

São duas as versões da Yamaha XTZ 150 Crosser, a S, que tem para-lama dianteiro baixo, e a Z, que tem para-lama dianteiro elevado. A Crosser S, disponível nas cores branca e preta, custa R$ 12.390, enquanto que a Crosser Z, que tem as cores preta e azul (aquela oficial das competições da marca), custa R$ 200 a mais, ou seja, R$ 12.590. A garantia é de três anos.

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