Antes de falar sobre o Puma AMV, uma breve recordação sobre história da marca. A empresa que nasceu em uma fazenda na cidade de Matão alçou vôos mais altos e chegou a mais de cem países ao longo de sua trajetória de sucesso. Nos anos 80 uma enchente e outros problemas financeiros causaram sua derrocada.

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Nesse ponto vale observar um capítulo interessante da história. A Alfa Metais, empresa de Curitiba, adquiriu a Puma com a ideia fixa de restaurar sua grandeza e produzir algo de qualidade. Para isso renovou toda a linha de produtos, incluindo a utilização do motor AP 1.8 em um dos modelos pequenos. Mas hoje vou falar sobre o irmão maior, derivado diretamente do lendário GTB: o Puma AMV 4.1.

Ele trazia o mesmo estilo, com detalhes redesenhados, como a nova frente e nova traseira, mas mantinha o espírito que fez do modelo um sonho de consumo na década de 70 e começo dos anos 80.

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O AMV trazia também o acabamento que fez do GTB algo diferente e exclusivo na época, assim como o Santa Matilde. Bancos em couro – da Recaro neste exemplar – painel com detalhes muito bem feitos e instrumentação completa para o motorista.

O coração do Puma AMV

Puma AMV: vibrante esportivo foi o começo do fim para a emblemática marca de esportivos brasileiros
Renato Bellote/iG
Puma AMV: vibrante esportivo foi o começo do fim para a emblemática marca de esportivos brasileiros

Sob o capô o lendário e conhecido 250-S, que chegou ao mercado na década de 70 e deu trabalho para Maverick e Dodge , os V8 mais desejados de então. Além disso é um motor que tem uma infinidade de receitas de preparação e acerto.

Guiar o AMV é bem divertido. A combinação do motor torcudo e tração traseira segue sendo uma das melhores já inventadas. O “Pumão” tem força de sobra e garante um sorriso no rosto a cada acelerada. Além disso o escapamento 6x2 é o responsável pelo ronco encorpado do felino.

Os modelos da AMV foram a despedida da Puma no mercado. Naquele começo de década e reabertura das importações a vida dos foras-de-série ficou mais difícil com a concorrência estrangeira. De qualquer forma ficaram na história como modelos que marcaram época. É isso que vale, afinal de contas.  

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Depois de conferir o vídeo do Puma AMV, não deixe de ler nossa coluna sobre o emblemático GTE
Renato Bellote/iG
Depois de conferir o vídeo do Puma AMV, não deixe de ler nossa coluna sobre o emblemático GTE

No começo do ano, tive a oportunidade de acelerar o emblemático Puma GTE. Aliás, vale ressaltar que a cor verde da carroceria é algo extremamente chamativo pela rua. Não há quem não vire pra dar uma olhadinha no ícone dos anos 70. Realmente devia fazer muita gente sonhar naquela época.

Guiar um Puma, ou "Puminha", como era conhecido, é uma tarefa agradável. Não é um carro para pessoas muito altas, já que o cockpit é reduzido. E o acerto do chassi com a mecânica VW boxer é a receita da diversão. Confira o vídeo do Puma AMV acima!

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