Já falei de Puma aqui na coluna. A marca brasileira se notabilizou com a produção de esportivos cheios de estilo e personalidade. Mais do que isso, conseguiu conquistar mercados estrangeiros, reconhecidamente exigentes, com algo diferente e totalmente nacional. O grande sucesso era o Puma GTE.

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A mãe do Puma GTE foi criada em uma fazenda na cidade de Matão, no interior de São Paulo. Rino Malzoni tinha posses mas também bom gosto para imaginar algo que fizesse a diferença. Inicialmente, vale ressaltar, os felinos motorizados fizeram sucesso nas pistas com motores de dois tempos da DKW .

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O sucesso no automobilismo acabou gerando a necessidade de criar algo urbano. Muita gente queria acelerar o esportivo na rua. Dessa forma o modelo passou a ser vendido de forma artesanal e foi se aprimorando com o passar dos anos.

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O ano de 1967 marcou uma transição importante. O motor de dois tempos dava lugar a a uma estrutura mais moderna e também uma mecânica bem acertada para a época. O motor boxer com 1.500 cm³ de cilindrada logo provou ter sido uma escolha acertada.

O saudoso Puma GTE

Puma GTE: a chamativa cor verde-limão é um dos pontos de destaque do exemplar
Renato Bellote/iG
Puma GTE: a chamativa cor verde-limão é um dos pontos de destaque do exemplar

Na década de 70 a marca já exportava para Europa e Estados Unidos. Naquele período o esportivo nacional passou a ser elogiado pelas revistas especializadas, tanto pelo design como também pelo conjunto mecânico, robusto e com variadas opções de preparação.  

O GTE da matéria esbanja energia. Aliás, vale ressaltar que a cor verde da carroceria é algo extremamente chamativo pela rua. Não há quem não vire pra dar uma olhadinha no ícone dos anos 70. Realmente devia fazer muita gente sonhar naquela época.

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Guiar um Puma, ou "Puminha", como era conhecido, é uma tarefa agradável. Não é um carro para pessoas muito altas, já que o cockpit é reduzido. E o acerto do chassi com a mecânica VW boxer é a receita da diversão.

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Em breve falaremos sobre seu irmão maior, o GTB, mas vale destacar um exemplar atípico que já aceleramos aqui na Garagem do Bellote: um modelo GTS com preparação leve e algo em torno de 120 cv. O conversível da Puma têm uma dinâmica de condução que mescla esportividade e também um quê de Fusca, afinal é sua base.

Mas mesmo assim o Puma GTE tem identidade própria, com chassi mais curto e muita desenvoltura. Com as modificações já citadas o Puma ficou rápido. Enquanto espeto as marchas no câmbio de quatro velocidades ouço o som único do motor boxer girando alto e ecoando pela rua. Com 120 cv, ele se comporta como um verdadeiro esportivo. Você pode conferir a matéria completa clicando aqui .

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