Já falei de Opala algumas vezes aqui na coluna. Lançado em 1968 sem dúvida nenhuma ele se tornou um dos maiores sucessos da Chevrolet no Brasil. Além disso, é presença obrigatória em eventos de carros clássicos e tema garantido em qualquer conversa sobre grandes carros nacionais.

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O Diplomata chegou ao mercado em 1982. Naquele período a marca buscava algo que fosse luxuoso e também representasse bem o modelo. Vale lembrar que já estávamos na época onde menos era mais, em termos de carroceria, e o Monza ocuparia com sucesso um nicho logo abaixo do Opala .

Diplomata durou 10 anos

Opala Diplomata: Sinal de status, e mesmo que não houvessem muitas opções antes da abertura do mercado, bom gosto
Renato Bellote/iG
Opala Diplomata: Sinal de status, e mesmo que não houvessem muitas opções antes da abertura do mercado, bom gosto

O início da década de 90 marcava o início do fim. Na verdade, a GM já pensava em algo moderno há algum tempo e isso era extremamente necessário frente à reabertura das importações. O veterano daria lugar ao Chevrolet Omega em uma escolha bem feita da marca.

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Nesse sentido o ano de 1992 marca a despedida do modelo de forma triunfal. Os exemplares traziam freios a disco nas quatro rodas, o câmbio manual (quando escolhido) de cinco marchas e também uma barra estabilizadora traseira.

Perto do final da produção a edição especial Collectors chegava para fechar a história com chave de ouro. Além dos itens acima se destacava pela numeração e também uma fita VHS com todos os detalhes de sua trajetória de sucesso. Exemplares dessa série são extremamente raros nos dias de hoje.

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O exemplar da matéria, como dito no início, é um daqueles carros que dá gosto comprar. Ele traz uma combinação difícil de ser encontrada na época: estofamento de tecido e câmbio manual de cinco marchas. Curiosamente algo que é bem divertido hoje em dia.

Um de seus pontos fortes, sem dúvida, é a dirigibilidade. O motor de 4,1 litros do Opala entregava nessa época apenas 121 cv mas com torque razoável. E somado a isso a transmissão manual deixa o carro bem esperto nas acelerações e retomadas. Em breve falaremos dos icônicos modelos SS6 e SS4. Até breve!

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