Qual veículo novo se compra por até R$ 20 mil e com freios ABS? Sem apelar aos scooteres — que não oferecem tanta agilidade, robustez, desempenho e maciez quanto as motocicletas city, naked e trail — há opções entre as duas rodas mais vendidas do Brasil. Ou seja, além dessas motos com ABS oferecerem melhor custo-benefício e mais segurança, leva-se para casa uma boa liquidez de mercado, que permite recuperar boa parte do dinheiro gasto na compra e sem muitas delongas na hora de passá-la para frente.
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Por conta de sua estrutura possuir quadro, no qual o condutor anda montado, as motos são a melhor opção quando se pensa em interação homem-máquina. E isso não é vantajoso somente quando se pensa em prazer ao dirigir, como também quando se precisa de controle, indispensável quando se tem apenas dois (pequenos) pontos de contato no solo e um alto centro de gravidade. Com isso, veja quais são as motos com ABS mais baratas do Brasil, à venda por até R$ 20 mil.
5- Honda XRE 300: R$18.473
Para abrir a nossa lista, a Honda XRE 300 é a opção com o maior motor. Falando nele, é um monocilíndrico flex de 291,6 cc, refrigerado a ar, com 25,6 cv e 2,8 kgfm. Já o conjunto de freios ABS traz disco de 256 mm na frente e 220 mm atrás. A roda dianteira mede 21 polegadas, enquanto a traseira, 18. Por fim, as suspensões de longo curso se baseiam em um garfo telescópico, com 245 mm de curso na dianteira e por sistema mono-amortecido com Pro-link na traseira (com regulagem na pré-carga da mola), de 225 mm.
Outras pequenas alterações na nova XRE são todas as luzes de leds e a adoção de mais uma função no computador de bordo do painel de instrumentos: o indicador de consumos médio e instantâneo de combustível. Esteticamente, as novas alças traseiras, combinadas com o novo bagageiro preparado para receber um baú, estão mais largas e prometem mais conforto para o apoio do garupa.
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4- Yamaha Fazer 250: R$ 15.590
Com o mesmo espírito desde o seu lançamento, em 2005, a Yamaha Fazer traz equipamentos mais modernos e eficientes. O projeto desenvolvido em conjunto com a Índia traz motor flex de 21,5 cv e 2,1 kgfm e câmbio de 5 marchas. Enquanto isso, com o conjunto de suspensão mais recente, tem 41 mm de curso que oferece mais firmeza e robustez, segundo a marca. Com isso o curso total da roda dianteira aumentou para os 130 mm.
O seu quadro passou a ser, nas últimas mudanças (de 2017), um barco aberto tipo diamante, com o motor fazendo parte da estrutura. Desse modo, favorece a rigidez e o controle, com economia de 4 kg em seu peso total, ante a geração anterior. Além disso, tem banco de duas alturas, com a parte do garupa mais alta e removível, servindo de apoio inclusive ao piloto, junto ao guidão mais largo e mais alto e as pedaleiras recuadas.
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3- Honda XRE 190: R$ 15.193
A Honda XRE 190 é a mesma XRE 300, só que com motor menor. Vem com motor monocilíndrico, de 4 tempos, com comando de válvulas único e sistema de injeção de combustível flex, capaz de gerar 16,4 cv a 8.500 rpm e 1,66 kgfm a 6.000 rpm. De acordo com a fabricante, são números suficientes para dar boa agilidade à moto, que tem relação entre peso e potência favorável e câmbio de cinco marchas com relações bem escalonadas.
Outra vantagem do modelo trail da Honda é que a estrutura é do tipo tubular com berço semiduplo e suspensão com curso longo. Bom também é que o assento é amplo e tem dois níveis, o que contribui com o conforto. Ainda conforme a marca japonesa, a XRE 190 tem 836 mm de distância em relação ao solo. E o bagageiro já vem preparado para instalação de baú.
2- Honda CB 250 Twister: R$ 15.140
“Irmã” maior das CG, a CB 250 Twister vem com motor monociclíndrico, de 4 tempos, de 250 cc de cilindrada, flex, que rende 22,6 cv e 2,28 kgfm de torque com apenas etanol no tanque. Além disso, o sistema de frenagem CBS desde a versão mais em conta facilita a pilotagem para os iniciantes equilibrando a ação dos freios dianteiros e traseiros.
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Para ajudar a compor o visual descolado a moto tem lanterna traseira com lâmpadas de LED no lugar das convencionais. Outro ponto interessante é que o painel do tipo “black-out” segue o estilo adotado em modelos de alta cilindrada. Além disso, também é equipada com um conjunto de suspensão composto por duas, e não apenas uma única mola, o que traz resultados superiores para fins de conforto, estabilidade e absorção de impactos. Bom também é que a moto de estilo naked conta com pneus radiais de última geração.
1- Yamaha XTZ 150 Crosser: R$ 12.590
Com discos de freio na frente e atrás, é o lançamento da Yamaha deste ano que fecha a nossa lista. Novidade com maior destaque que a Lander, traz painel de LCD digital, indicador eco e de marcha engatada, além do conta-giros analógico. As rodas são de 19 polegadas na frente e 17 polegadas na traseira, usando suspensão traseira monocross com link. A mecânica da Yamaha Crosser 150 não mudou. Segue com o motor 149 cc flex de 12,4 cv e 1,3 kgfm (etanol) e com o câmbio de 5 marchas.
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Além disso, a mais em conta entre as motos com ABS mantém alguns itens em comum com o modelo S, entre os quais a carenagem do farol. Mas na S, ao invés de prata, a pintura do motor é preta. Possui garantia de 3 anos e revisão a preço fixo, nas cores azul Competition (Crosser S), branco Sports (Crosser Z) e preto Eclipse (ambas).