Com a desvalorização da moeda, desemprego em alta, congestionamentos absurdos e outros, as vendas de motos seminovas e zero km conseguiram um bom crescimento. Segundo o ranking da Fenabrave, até maio foram 450.129 emplacamentos, versus 382.200 (+ 15,1%) do mesmo período em 2018. Para se ter uma ideia, no âmbito automotivo, foram 884.615 unidades este ano e 794.878 (+ 11,1%) no respectivo período de 2018.
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No mercado de motos, a Honda tem 79,12% de participação — hegemonia que jamais se encontra entre os carros — bem como o descompasso em que versões especiais e cilindradas maiores tendem a desvalorizar em comparação a outras versões, motorizações e outros fatores. Por isso, se quer saber como o seu bolso sairá ganhando em meio à essas inúmeras variáveis, veja como assegurar o maior valor possível na hora de se vender motos seminovas .
1 - Originalidade
Gostos são muito individuais. E é por isso que uma moto com as características originais tendem a ser mais atrativas. Mesmo que muitos já saibam disso, a dica aqui é mais lembrar de guardar os itens originais sempre que quiser fazer alguma alteração na moto. Decidiu vender? Coloque-os de volta e venda os equipamentos separadamente. É assim que conseguirá recuperar ao máximo o dinheiro investido. Mas veja alguns casos mais específicos, no tópico a seguir, que podem fugir à essa regra geral.
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2 - Acessórios e extras
Emendando o tópico anterior, alguns acessórios podem, entretanto, aumentar o valor sim. Acessórios como sliders, baús, bolhas, e protetores de motor, bancos confort, entre outros — principalmente em motos Big Trail e Touring — são muito utilizadas em viagens. Os compradores realmente se interessam por esse tipo de acessório. Mas mesmo assim, reflita se ainda não vale mais a pena vender os acessórios separadamente, em função de quanto vale no mercado, versus o valor que poderá se recuperar na hora da venda.
3 - Modelos especiais e edições limitadas
Conforme adiantado antes da listagem, há modelos se desvalorizam mais rápido do que outros. No caso das edições limitadas ou especiais, que são mais caras, tendem a ser mais valorizadas e depreciam menos em função do tempo. Por outro lado, com a crise, está difícil fechar negócio pelo valor da tabela, e desse modo, quem insistir em um preço mais alto, mesmo para as edições especiais, poderá demorar um pouco mais para fechar negócio.
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4 - Comprovantes do histórico de manutenção
Naturalmente, teremos que fazer algum tipo de conserto na moto, por troca de peça ou algum ajuste. Sempre guarde todos os comprovantes do serviço que foram feitos, seja pela oficina, concessionária ou loja. Além de servir como garantia pela manutenção realizada (caso seja recente), também prova ao cliente que o veículo está em ordem e que estava nas mãos de um dono cuidadoso. Isso em conjunto com um bom estado de conservação (que verá no item a seguir), sucesso.
5 - Detalhes e conservação
A moto tem que “sorrir” para o comprador e é a primeira impressão que fica. Detalhes como arranhões e pequenos amassados chamam muita atenção aos olhos do comprador, que pode detectar um eventual “chão” que a moto tomou. Quanto à mecânica, garanta que não há alguma bateção mecânica, grunhidos, imprecisão nos engates das marchas, na direção e empenos que geram oscilações e solavancos. Gambiarras são ainda piores do que deixar os defeitos à vista das motos seminovas .