A Royal Enfield anunciou a chegada das novas Interceptor 650 e Continental GT 650 ao Brasil para o primeiro semestre de 2020. Ambas carregam o mesmo conjunto mecânico, mas a diferença está no estilo. A Interceptor segue um visual mais clássico, enquanto a Continental GT aposta em característica mais esportiva, inspirada nas café-racers. Essa identidade é o que fez a marca ser distinta ao seu público.
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Segundo Rod Copes, executivo à frente da subsidiária norte-americana da marca desde 2014, a meta da fabricante com a mudança nas operações é “impulsionar o crescimento no Brasil e nos Estados Unidos, além de incrementar as vendas em outras operações internacionais". Além disso, afirma que daqui entre 3 e 5 anos, toda a linha da Royal Enfield terão o acabamento e as características das novas Continental GT e Interceptor .
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Novo chassi e mecânica
Além do chassi completamente novo, traz como principal novidade o conjunto mecânico. A promessa é um funcionamento superior ao visto nos monocilíndricos da linha Classic 500. Com dois cilindros paralelos e 648 cc, rende 74 cv e 5,3 kgfm. Além do câmbio de 5 marchas, contam com ABS de série e tanque de 12,5 litros.
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Atualmente, a Royal Enfield vende no Brasil os modelos Bullet 500, Classic 500, Continental GT 535 e Himalayan. Ainda sem preços confirmados para as novidades, nos Estados Unidos, a Interceptor parte de US$ 5.799, enquanto a Continental GT 650 tem preço inicial em US$ 5.999 — aproximadamente R$ 23.535 e R$ 24.390 em conversão direta. Entretanto, deverão custar mais de R$ 25 mil, uma vez que serão os modelos mais caros da marca.
Os modelos continuarão atuando no segmento de média cilindrada, que para a Royal Enfield vai de 250 cc a 750 cc. Entretanto, em outra frente, a empresa também trabalha no desenvolvimento de uma moto elétrica, mas ainda em estágio inicial. "A indústria está caminhando nesse sentido, e precisamos ser parte disso. Mas ainda estamos buscando descobrir como uma Royal Enfield elétrica deve ser", explicou Rod Copes.