O Suzuki Burgman foi apresentado em uma nova versão elétrica na Índia. Como uma resposta à Honda e à Yamaha, os primeiros testes estão agendados para o início do ano que vem, quando o desenvolvimento do projeto será efetivamente concluído. Por mais que não demore para as vendas se iniciarem por lá, caso venha ao Brasil, não será antes do fim de 2020 ou até de 2021. Isso porque um dos pré-requisitos da marca para o seu lançamento é a implementação de uma rede de postos de recarga.
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Outro ponto que justifica certa urgência para o lançamento do novo Suzuki Burgman EV é a pressão do governo indiano em reduzir emissões de poluentes, com planos de, inclusive, banir motocicletas com motores menores que 150 cc até 2025. Vale lembrar que o projeto teve parceria com a Kawasaki, Honda e Yamaha, sendo que as duas últimas já apresentaram seus scooteres elétricos .
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Consolidação no mercado ainda levará um tempo
Segundo Satoshi Uchida, diretor da divisão de motos da Suzuki indiana: “Apesar das políticas governamentais urgentes, a maturação nas vendas da motocicleta elétrica não será imediata. Leva um tempo até que o consumidor se acostume com o conceito, algo que só é praticável com uma rede de recarga espalhada pela cidade”.
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Se o modelo — que ainda não teve especificações reveladas — seguir a linha dos rivais E01, E02 e EC-05 da Yamaha, ou dos Honda Benly e e Gyro e, terá a possibilidade de, além de recarregar nas estações, trocar de bateria nesses locais também.
Quanto ao desempenho do Suzuki Burgman elétrico, será equivalente aos scooteres de cilindrada mais baixa, mas com uma autonomia que pode passar dos 100 km. Além de não emitir poluentes, os principais atributos, entretanto, seriam o da praticidade e até o de custos de manutenção mais reduzidos.