O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, é motivo de polêmica no mundo pela terceira vez em 2018. Em uma ação promovida na cidade de Santa Ana, no norte do país, o político ordenou a destruição de mais de sessenta carros de luxo e superesportivos contrabandeados. O valor estimado é de R$ 20 milhões, em uma conversão simples.
LEIA MAIS: Veja os 5 carros mais caros já vendidos no Brasil
Duterte esteve presente enquanto tratores passavam por cima de diversos carros de luxo e superesportivos, provenientes de importadoras ilegais. Conhecido por sua política “linha-dura” contra traficantes e contrabandistas, o presidente que já admitiu ter matado uma pessoa atirando-a para fora de seu helicóptero ainda fez um pronunciamento para a multidão que acompanhava o processo. “As Filipinas são um lugar de investimento. Ações ilegais não serão toleradas”, disse Duterte, que já havia ordenado outras duas cerimônias de destruição, em fevereiro e março.
LEIA MAIS: Ainda vale a pena ter carro no Brasil
Evidentemente, o vídeo do trator passando por cima de diversos modelos da Lamborghini, Porsche, BMW, entre outras marcas e até mesmo motocicletas da Harley-Davidson apreendidas pelas autoridades viralizou na internet. Mas o tiro parece ter saído pela culatra, uma vez que as autoridades filipinas se tornaram alvos de duras críticas por parte do público.
Você viu?
LEIA MAIS: Conheça os 5 hatches compactos mais econômicos com câmbio automático
Críticas
Usuários acusam o presidente de “falta de sensatez”, uma vez que o procedimento mais adequado seria leiloar os bens para arrecadar mais dinheiro para o estado. Duterte já havia rebatido esse tipo de argumento no passado, dizendo que seu governo “não lucrará do crime”. A título de comparação, apenas em 2016, o Detran de Santa Catarina arrecadou R$ 16 milhões entre carros e motocicletas apreendidos que voltaram a circular.
LEIA MAIS: Veja 5 tecnologias que podem mudar o mundo dos carros
Apesar dos carros de luxo , um documento publicado pelo Unicef em 2011 aponta que as Filipinas estão localizadas em uma zona sísmica, onde catástrofes naturais são frequentes. E ainda que redução da pobreza e mortalidade infantil tenham sido conquistas recentes, as Filipinas continuam longe de oferecer o padrão de vida ideal para toda sua população.