A GM anuncia o fechamento de fábricas nos EUA e uma redução de 15% nos gastos com folha de pagamento. Além disso, uma série de modelos da marca americana deixarão de serem fabricados a partir de março de 2019, o que inclui o Chevrolet Cruze e o elétrico Volt, primeiro modelo do gênero que a marca lançou, em 2011.
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A lista de carros da GM que deixarão ser fabricados não inclui apenas o Chevrolet Cruze e continua com a picape GMC Sierra, Cadillac CT6 e o Chevrolet Impala. Além disso, fábricas de peças de componentes serão fechadas, como a que faz itens do sistema de transmissão, em Warren (Michigan), que encerrará suas atividades em agosto de 2019. Antes disso, em abril, será fechada a unidade de produção de Baltimore.
Além das fábricas norte-americanas, a GM irá fechar duas fábricas fora dos Estados Unidos em 2019. Uma delas será a de Gunsan, na Coréia do Sul. Tudo isso em função da readequação à nova realidade do mercado de automóveis no mundo, que tem mostrado queda de demanda e mudança na preferência dos consumidores que têm comprado menos sedãs, mais SUVs e modelos elétricos. Veja abaixo quais modelos deixarão de ser feitos.
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Com as novas medidas, a GM espera economizar US$ 6 milhões até o final de 2020. O custo da folha de pagamento será reduzido em 15% e o quadro de executivos sofrerá uma queda de 25%. De acordo com a CEO da GM, Mary Barra, "as medidas que estamos tomando fazem parte das mudanças na empresa para torná-la lucrativa, sólida e pronta para investir no futuro que bate à nossa porta".
Com isso, a GM planeja dobrar os investiumentos em carros autônomos e elétricos, otimizar seu portifólio de modelos oferecidos atualmente e aumentar o volume de componentes intercambiáveis do seu portifólio. Para reduzir custos, terá uma estrutura mais enxuta e usará mais ferramentas virtuais para o desenvolvimento de novos produtos.
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As estimativas da GM indicam que já no começo da próxima década mais de 75% das suas vendas globais virão do modelos fabricados de apenas cinco diferentes plataformas.
No Brasil, GM começa a vender o Bolt
O Bolt EV é um dos modelos mais importantes da General Motors em todo o mundo e acaba de chegar ao Brasil por R$ 175 mil. A marca se diz a primeira fabricante a transformar a relação entre o custo do veículo e o quanto o consumidor irá economizar em combustível em algo palpável. Dessa forma, o Bolt virá ao Brasil para “democratizar” a categoria dos carros elétricos.
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De acordo com Carlos Zarlenga, presidente da marca na América Latina, serão 30 lançamentos até 2022. Entre os esportivos, o Camaro estreia novo visual para manter a competitividade contra o Mustang. O Chevrolet Bolt EV , por sua vez, é o futuro rival de Nissan Leaf, já contando com os incentivos do Rota 2030.
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Serão 383 km de autonomia com carga completa, a maior da categoria. A recarga pode ser feita em tomadas com opções diferenciadas para cada tipo de consumidor. De acordo com a GM, uma hora de recarga doméstica proporciona 40 km de autonomia. Carregadores de eletropostos são mais eficientes, bastando apenas 30 minutos para rodar mais 145 km, vantagem que o Chevrolet Cruze não tem.