A Toyota e a Panasonic assinaram um acordo de parceria para a produção de baterias com maior capacidade para carros elétricos. Elas serão produzidas em novas fábricas especializadas no Japão e na China, bem como receberão suporte de uma equipe de desenvolvimento, que estarão continuamente realizando testes e estudos para agregar mais eficiência aos híbridos e elétricos. As operações estão previstas para se iniciarem em 2020.
LEIA MAIS: Veja 5 carros híbridos e elétricos que chegarão ao Brasil até 2019
Segundo a publicação Nikkei Asian Review, a Toyota ficará com 51% da futura empresa e a Panasonic 49%. Os objetivos com a união entre a Toyota e Panasonic incluem o desenvimento de baterias com capacidade 50 vezes maior que as utilizadas atualmente, além de baixar o custo com a produção em massa. Além disso, principalmente para a Toyota, a meta inclui aumentar a produção de carros elétricos para atingir 5,5 milhões de unidades até 2030.
LEIA MAIS: Volkswagen antecipa estação de recarga móvel para carros elétricos
No plano da investigação e desenvolvimento, ambas as empresas japonesas falam do eletrólito sólido como protagonista entre as novas tecnologias, sempre agregadas às baterias de íon-lítio . Trata-se de um dos sistemas mais promissores para melhorar a capacidade das baterias atuais, pelo o que se concluiu. Com menos expressividade dentro do acordo bilateral, mas com os mesmos objetivos, estão as marcas Nissan, Honda, Mazda, Daihatsu, Subaru, além da GS Yuasa e o governo japonês. Cada um ao seu modo, devem dar mais detalhes sobre como isso impactará os seus planos para o futuro.
LEIA MAIS: Aluguel de carros elétricos e híbridos já é realidade, apesar dos poucos à venda
Alemã, de volume, que investe nos carros elétricos
Segundo afirma o chefe de estratégia da Volkswagen, Michael Jost, a marca vai desenvolver a sua última geração de veículos não eletrificados. Ou seja, a partir de 2026, somente carros elétricos e híbridos sairão das fábricas da matriz. A Volkswagen fez uma mudança estratégica para a produção de carros elétricos após o escândalo envolvendo as emissões de diesel, em 2015, o que forçou a empresa a pagar mais de 27 bilhões de euros (R$ 118 bilhões) em multas por esconder níveis de poluição excessiva.
LEIA MAIS: Carros elétricos e híbridos da VW entrarão no lugar dos a combustão, em 2026
Segundo o chefe de estratégia, Michael Jost, os desafios que a marca enfrentará serão o de adaptar os carros a gasolina e diesel para atender padrões ambientais durante toda a vida útil, mas agora está comprometida a passos radicais para combater o aquecimento global. Ainda segundo o executivo, como forma de cumprir as metas do acordo climático de Paris, a Volkswagen também mudou suas referências de desenvolvimento de carros para incluir a meta de cortar os níveis de poluição de dióxido de carbono durante a produção. O Brasil, entretanto, não deverá se incluir nessas mudanças para os carros elétricos tão cedo.