Você curte motocicletas super potentes, daquelas que te fazem sonhar? Ou mesmo modelos especiais, com bastante tecnologia? A exemplo da Honda PCX, saiba que esse tipo de desejo não é exclusivo de motos de alto valor, já que, como aconteceu com os automóveis, os veículos de duas rodas são cada vez mais idealizados para a vida do cidadão comum.
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Dos nove lançamentos apresentados pela Honda há uns seis meses, para a linha 2019, faltava mostrar a vocês apenas o scooter Honda PCX , que chegou para este ano com muitas novidades. E estava eu justamente com um deles, o mais simples das três versões existentes, parado em um semáforo quando alinhou ao meu lado um PCX dos mais antigos. A garota só fez uma pergunta, se era mesmo o 2019, e depois desandou a elencar as melhorias em relação ao seu. Sabia tudo. No verde, deu tempo apenas de ela dizer que, assim que der, vai trocar.
O que mudou no Honda PCX
É, as atualizações pelas quais uma motocicleta urbana passa periodicamente, mesmo parecendo sem importância, vão criando o desejo de os seus usuários estarem sempre com o mais moderno, e o scooter incorporou muitos pequenos itens de conveniência. Basicamente, são eles a nova suspensão traseira, os pneus mais largos, o sistema de chave Smart Key e os freios com ABS, além do novo painel digital e iluminação por leds.
Rodei em Manaus, AM, com a versão Sport, que se destaca pelo chamativo banco vermelho e pelas faixas esportivas também vermelhas sobre a pintura cinza, e com a versão de luxo DLX, cujo diferencial é a cor branca perolizada e com acabamentos marrons, inclusive o banco.
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Aqui em São Paulo, no entanto, rodei pela cidade com a versão de entrada, chamada simplesmente de Honda PCX, que está disponível nas cores cinza e azul, sempre com acabamentos e banco pretos.
O Honda PCX ainda tem o sistema de freios CBS – Combined Brake System, no qual o manete esquerdo freia simultaneamente o disco dianteiro e o tambor traseiro. O manete direito aciona apenas o disco da roda dianteira.
Você viu?
Nessa versão, o painel de instrumentos já é o novo, digital, com grande display de LCD e seu velocímetro de dígitos. A iluminação é também de leds, o que inclui o DRL – Daylight Running Light, luz diurna, e a lanterna traseira.
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O novo banco ficou mais confortável e, debaixo dele, o compartimento para pequenos objetos ou um capacete não muito grande ficou um litro maior.
Nessa versão básica, a ignição e a trava do banco e do guidão são acionados pela chave, de forma convencional. A trava do banco é elétrica. O PCX tem ainda o sistema Idling Stop, que desliga o motor em paradas rápidas e o religa ao acelerar novamente, e uma tomada de 12 volts no porta-objetos do lado esquerdo do anteparo frontal.
Na parte mecânica, o Honda PCX 2019 recebeu nova calibragem nos amortecedores traseiros, que, inclusive, têm nova ancoragem para maior eficiência de funcionamento. E os pneus estão maiores, passaram de 100/80-14 na dianteira e 120/70-14 na traseira (eram 90/90-14 e 100/90-14, respectivamente), com novas rodas de oito raios no lugar das anteriores de cinco raios.
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O motor do Honda PCX é um monocilindro a gasolina e refrigerado a água, com cilindrada de 149,3 cm3 e potência de 13,2 cv. A transmissão, do tipo CVT, continuamente variável, conta com o sistema eSP – Enhanced Smart Power, que reduz a rotação do motor automaticamente quando detectada aceleração constante em terreno plano. Nesta condição específica, o CVT atua como se estivesse no modo overdrive.
As outras duas versões do PCX, Sport e DLX, têm a mais a chave Smart Key, que trava e destrava o veículo por aproximação, e o sistema antitravamento ABS dos freios na roda dianteira, em substituição do sistema CBS da versão de entrada. O freio traseiro é a disco.
O Honda PCX
150 2019 já está disponível no Brasil desde fevereiro, custando R$ 11.620 na versão de entrada e R$ 12.990 nas versões Sport e DLX. A garantia é de três anos, sem limite de quilometragem, e estão incluídas sete trocas de óleo gratuitas na rede de concessionárias Honda.