Importado pelo Grupo Caoa , o Hyundai Kona está defasado em relação ao novo modelo disponível no exterior. O preço também não ajuda – R$ 219.990 – apesar de ter recebido um corte de R$ 70.000 , depois que as marcas chinesas passaram a oferecer aqui modelos elétricos a preços que, na Europa, geraram reações e ameaça de sobretaxas.
Este crossover, no entanto, é bem agradável de dirigir . Seus 4.205 mm de comprimento permitem achar vagas para estacionar sem dificuldade. Os 2.600 mm de entre-eixos garantem bom espaço para pernas, contudo passageiros mais altos atrás roçam a cabeça no teto. Volante é igual ao do HB20 e central multimídia de 10,25 pol ., a mesma do Creta . Espaço para bagagem deveria ser maior do que os 332 litros .
Acelerações são razoáveis, mas com potência de apenas 136 cv não chegam a emocionar: 0 a 100 km/h em 9,9 s . A regeneração em desacelerações e frenagens tem ajuste automático e também manual por aletas atrás do volante. O fabricante optou por uma bateria de menor capacidade (39,2 kW·h) para diminuir a massa do carro e conseguir – artificialmente – recarga mais rápida (47 minutos em carregador de 50 kW). Entretanto, essa escolha limita o alcance médio a apenas 252 km (padrão Inmetro).