As marcas chinesas
chegaram de vez no mercado automotivo nacional. BYD
e GWM
irão começar a fabricar carros elétricos e híbridos
por aqui, e mesmo sendo empresas ainda pouco conhecidas do público brasileiro, já conseguem emplacar modelos entre os mais vendidos do país
. Confira os automóveis chineses que estão dando o que falar
:
BYD Dolphin
A chegada do Dolphin fez a concorrência se mexer. Apesar de custar mais caro que alguns rivais , seu lançamento fez a concorrência baixar os preços . Por R$ 149.800 , o cliente leva para casa um carro elétrico de 4,12 m de comprimento e 2,70 m de entre-eixos , bem mais espaçoso que um Renault Kwid E-Tech ou Caoa Chery iCar . A motorização é de 95 cv e o torque de 18,4 kgfm, mas há a recém-lançada versão Plus , que conta com 200 cv de potência. Segundo a marca, a autonomia é de 340 km no Dolphin “comum” e 427 km no Dolphin Plus , sempre no ciclo WLTP, mais otimista do que o do Inmetro .
BYD Song Plus
Outro modelo da marca que está dando o que falar é o BYD Song Plus . O primeiro híbrido plug-in do fabricante no Brasil prioriza o uso da energia elétrica para mover o SUV , com o motor a gasolina sendo um gerador de energia para as baterias. Com 4,70 metros de comprimento e 2,89 m de entre-eixos, o Song Plus tem bom espaço interno. Além disso, registra médias de consumo com gasolina de 15 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada , segundo o Inmetro.
Seu preço é de R$ 269.800 , mas, até o fim de outubro, a marca promove descontos de R$ 40 mil . Seu conjunto de força é composto por dois motores: A unidade a combustão de 1,5 litro e possui 110 cv de potência máxima, enquanto o propulsor elétrico rende 179 cv de potência e 32 kgfm de torque. A potência combinada não é divulgada pela BYD.
GWM Haval H6
O principal concorrente do Song Plus
é o Haval H6
. A estratégia utilizada pela GWM é oferecer o SUV em versões híbridas convencionais e plug-in
, a par tir de R$ 214 mil
. O modelo plug-in parte de R$ 269 mil
, enquanto a variante GT, com design mais esportivo e caimento de teto “cupê”, custa R$ 315 mil
.
Na opção mais acessível, o motor 1.5 turbo a gasolina funciona com auxílio de um motor elétrico. A potência combinada é de 243 cv e o torque máximo é de 54 kgfm. Segundo o Inmetro, o consumo é de 13,8 km/l na cidade e 12 km/l na estrada , sempre com gasolina.
Nas versões PHEV e GT , o motorista precisa conectar o carro na tomada ou em um eletroposto para recarregar as baterias. Nessas versões, o Haval H6 é equipado com dois motores elétricos , um em cada eixo, que somados ao motor 1.5 turbo, entregam até 393 cv e 77,7 kgfm de torque . O alcance em modo exclusivamente elétrico é de 116 km , segundo o Inmetro, e o consumo de combustível é de 11,4 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada.
GWM Ora
O principal concorrente do BYD Dolphin
chegou ao Brasil com muito mais potência que o rival e preço competitivo. Partindo de R$ 150 mil
, o compacto elétrico de visual diferentão oferece motor de 171 cv e 25,5 kgfm de torque
e alcance de 319 km
, de acordo com o Inmetro. Há também a versão GT
que adiciona itens estéticos com uma pegada mais esportiva e baterias maiores, conjunto que eleva a autonomia para 400 km
no ciclo WLTP europeu.
BYD Seal
O segundo sedã da BYD
no Brasil
chegou com armas para enfrentar modelos alemães como BMW i4,
Mercedes EQE
e Porsche Taycan
, mas custando muito menos. Por R$ 296.800
, o Seal entrega 531 cv de potência, 60 kgfm de torque e alcance de 375 km
, segundo o Inmetro. É mais potência que os rivais alemães, e só perde para o Taycan
nas versões topo de linha.