Ford EcoSport na versão 4WD, apesar de rara, é uma boa opção no mercado de usados
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Ford EcoSport na versão 4WD, apesar de rara, é uma boa opção no mercado de usados

Os SUVs definitivamente vieram para ficar e são o sonho de consumo do brasileiro . O problema cai sempre no mesmo ponto, o preço proibitivo para a maioria, além de outros custos como manutenção e impostos como o IPVA. Na maioria dos estados, a média de anos para a isenção é de 20 anos.

Com base nesses empecilhos, fizemos uma pesquisa aprofundada em sites de classificados com os cinco SUVs com boa liquidez no mercado de usados de até R$ 45 mil e o melhor, isentos do tão detestado tributo anual. Confira a lista.

1) Ford EcoSport – Preço médio: R$ 18,5 mil

EcoSport 1.0 Supercharged  e sem ar-condicionado é mico na certa. Opte por outras versões como flex e automática
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EcoSport 1.0 Supercharged e sem ar-condicionado é mico na certa. Opte por outras versões como flex e automática

Baseado na terceira geração do Ford Fiesta , o EcoSport foi lançado no Brasil em 2003 como modelo 2004 fazendo um sucesso imediato entre aqueles que almejavam um veículo com trajes de utilitário, mas sem pagar muito por isso. Inicialmente veio em três versões XL, XLS e XLT, e motores 1.0 Supercharger (95 cv) e 1.6 Zetec RoCam (98 cv) a gasolina, todas com c âmbio manual de cinco marchas e tração dianteira . Em 2004, surgiu a versão 4WD , com tração integral e motor 2.0 a gasolina Duratec de 143 cv. A primeira geração do SUV da Ford permaneceu em linha até 2011.

Apesar de a marca não estar mais presente no país como fabricante, as peças são encontradas até com certa facilidade. Só fuja das raras versões com motor 1.0 Supercharger e sem ar-condicionado que são verdadeiros micos. A dica é optar pelas versões bicombustível  e com câmbio automático , que são mais fáceis na hora da revenda.

2) Chevrolet Tracker – Preço médio: R$ 44,8 mil

Chevrolet Tracker é o clone do japonês Suzuki Vitara e vinha importado da Argentina
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Chevrolet Tracker é o clone do japonês Suzuki Vitara e vinha importado da Argentina

Lançado no Brasil em fevereiro de 2001, o Tracker - um Suzuki Vitara com o logo Chevrolet – era fabricado no Japão e montado na Argentina. Vinha em versão única de acabamento e sempre com câmbio manual de cinco marchas. Seu motor turbodiesel Mazda 2.0 de 87 cv demorava em empurrar seus 1.475 kg. No ano seguinte, a GM adotou outro propulsor, dessa vez de origem  Peugeot , também um turbodiesel 2.0 , novidade que garantia 108 cv. Com o novo motor, o Tracker ganha em desempenho fazendo de zero a 100 Km/h em 13 segundos ante os longos 21,7 segundos da versão 2001.

Apesar das várias qualidades do jipinho da Chevrolet, é bom dar uma boa checada na parte mecânica. Por ser um modelo vindo do Mercosul, as peças costumam ser absurdamente caras, mas o carro compensa pela boa estrutura, já que a carroceria e o conjunto mecânico dele são montados sobre chassi (exceto o atual modelo), e não monobloco como no Ford EcoSport.

3) Mitsubishi Pajero TR4 – Preço médio: R$ 28 mil

Mitsubishi Pajero TR4 tem ótimo porta-malas com capacidade para até 500 litros
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Mitsubishi Pajero TR4 tem ótimo porta-malas com capacidade para até 500 litros

Produzido em Catalão, GO, o TR4 foi lançado em 2002, em substituição ao Pajero iO , importado do Japão cujo motor 1.8 16V de 117 cv nunca foi um sucesso, ao contrário do seu sucessor que rende 131 cv , graças ao motor 2.0 16V.

Apesar do Pajero TR4 ser menor no comprimento em relação ao Tracker – 4.030 mm contra 4.215 mm, respectivamente – o primeiro possui um ótimo porta-malas com capacidade para até 500 litros, contra 275 litros do representante da GM.

Outras vantagens para quem está pensando em um Pajero TR4 são a opção do câmbio automático de quatro marchas, ideal para quem o utiliza apenas nos centros urbanos. Já sua desvantagem fica por conta das peças caras , assim como a sua mão-de-obra nas oficinas credenciadas, dignas de carro importado, apesar de ser fabricado em Catalão, GO.

Mesmo com bom desconto, fuja das versões que já sofreram raspões ou amassados, o que é um sinal de que o carro já foi submetido a trilhas. Caso o chassi esteja torto, pode ser um forte indício de que o carro já capotou.

4) Mitsubishi Pajero Sport – Preço médio: R$ 35 mil

Mitsubishi Pajero Sport em alguns países era conhecido como Montero Sport
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Mitsubishi Pajero Sport em alguns países era conhecido como Montero Sport

O modelo foi lançado no Japão em julho de 1996 com o nome de Challenger . Por aqui, chegou dois anos depois, já como modelo 1999, equipada com motor V6 3.0 de 177 cv e tração 4x2. Ainda no mesmo ano, passou a contar com a tração nas quatro rodas.

Ambas recebiam câmbio automático de quatro marchas , além de itens como duplo airbag, CD player, freios ABS, rodas de liga-leve e cintos de três pontos no banco traseiro, tudo de série, mas bancos de couro eram opcionais. Em 2000, surgia a versão com motor a diesel 2.8  de apenas 125 cv , que vinha com câmbio automático opcional. Acompanhando a estreia deste motor, veio uma renovação na linha com nova grade, faróis, lanternas, rodas e para-choques exclusivos.

Apesar de ser um modelo com 20 anos de idade, seu desenho ainda chama a atenção por onde passa. Porém, há defeitos, tais como o alto preço cobrado de suas peças e manutenção, bem como o consumo de combustível na versão a gasolina, com números que ficam na casa dos 5,5 km/l na cidade e 7 km/l na estrada, em média, segundo alguns donos.

5) Chevrolet Blazer – Preço médio: R$ 26 mil

A Chevrolet Blazer costuma ter peças mais baratas e fáceis de achar
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A Chevrolet Blazer costuma ter peças mais baratas e fáceis de achar

Assim como o EcoSport , o representante dos modelos nacionais Chevrolet Blazer tem a cesta básica de peças mais em conta, o que faz dela uma excelente opção para quem busca um veículo com excelente custo-benefício . Suas peças são compartilhadas com a picape S10 , lançada em março de 1995, o que ajuda na grande oferta das mesmas.

No caso da Blazer , ela foi lançada oito meses depois, nas versões básica e DLX com motor de quatro cilindros, 2.2 a gasolina de injeção eletrônica monoponto e apenas 106 cv, mas, em 1996, chegava a versão 4.3 V6 de 180 cv, que, embora mais antiga, pode ser uma opção para quem não liga para o consumo e prioriza o desempenho.

Em 1998, as principais novidades da linha ficavam por conta da tração 4x4 e da injeção eletrônica multiponto para a opção equipada com motor 2.2 com injeção multiponto , uma mudança que elevou a potência para 113 cv.

Já em 2000, com a reestilização, passou a ser ofertado o motor turbodiesel MWM 2.8 de 132 cv. No ano seguinte, chegou a Blazer 2.4 de 128 cv. Os modelos reestilizados podem ser encontrados com os dois motores citados acima e também com o 4.3 V6 .

Mas nem tudo são flores, pois o SUV carrega algumas características e problemas crônicos que deixam seus donos pouco satisfeitos, como é o caso da suspensão ruidosa, má estabilidade, alto consumo das versões a gasolina e baixo desempenho das versões com motores 2.2 e 2.4.

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