O Renault Kwid é o subcompacto mais vendido e o 5º colocado no acumulado do ranking Fenabrave até o momento, com 23.981 emplacamentos. Além de ser o principal responsável pela ascensão da empresa até a 3ª colocação entre as fabricantes, agora surge na versão Outsider. Sai por R$ 43.990 ou R$ 42.990 se for realizada a compra através do banco Renault-Nissan.
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Entre os principais destaques do Renault Kwid Outsider, estão os novos equipamentos de série. A versão traz o Media Evolution, central multimídia de 7 polegadas com câmera de ré, tecnologia Android Auto e Apple Carplay — que permite usar Spotify, Waze, Google Maps (Android Auto) e reproduzir áudios do Whatsapp.
Além disso, vem com novos anteparos nos para-choques, barras de teto, proteção lateral, moldura do farol de neblina e rodas de 14 polegadas com acabamento preto brilhante. No interior, destaque aos novos acabamentos na cor laranja para o revestimento dos bancos, detalhes nas portas, volante e manopla de câmbio.
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Entre os itens de segurança, é a única opção no segmento dos carros mais baratos a oferecer quatro airbags de série, desde a versão de entrada Life (R$ 33.290). São dois laterais e dois frontais. Além disso, também de série, traz duas fixações Isofix para cadeirinhas infantis, alertas visual e sonoro e pré-tensionador dos cintos de segurança dianteiros.
Impressões ao volante
Cada vez que dirijo um subcompacto, a ideia de que é o veículo urbano definitivo se reforça cada vez mais. No caso do Kwid, fica nítida a razão pela qual o carro concentra tanta procura no mercado. É fácil de manobrar, com apenas 3,68 metros de comprimento e 1,58 m de largura. Outro ponto é que com os bons 18 cm de espaço livre em relação ao solo, o carro consegue enfrentar valetas e as más condições do asfalto com certa facilidade.
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Em relação ao Kwid que dirigi no ano passado, ficou claro que o ponto de resposta da embreagem e dos freios do Outsider estão mais imediatos agora. É preciso se adaptar ao curso curto do pedal da embreagem no anda e para dos congestionamentos, enquanto o pedal de freio transmite segurança quando dei umas provocadas mais incisivas.
Nem precisa falar sobre a direção elétrica, bem leve, muito por conta dos pneus 165/70R14 e os meros 786 kg. No geral, principalmente pela praticidade, o carrinho agrada.
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Falando em ser prático, além dos 290 litros do porta-malas (maior que o dos rivais Mobi, com 215 litros, e Up!, com 285 litros) — chegando aos 1100 litros com os rebatimento dos bancos — estive com outros três jornalistas no carro ao mesmo tempo, em determinado momento do teste. Detalhe é que nenhum de nós éramos “compactos” como o carro, mas ainda sim, conseguimos nos acomodar com certo conforto.
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De todo o modo, o motor 1.0, de três cilindros atende bem com os seus 70 cv e 9,8 kgfm a 4.250 rpm (etanol) Segundo o Inmetro, na cidade, faz 14,1 km/l com gasolina e 9,6 km/l com etanol. Na estrada, 14,4 km/l com gasolina e 10 km/l com etanol. Devido à proximidade dos números de rendimento do Renault Kwid , nem precisa dizer que o etanol é a pedida para o melhor custo-benefício.