A nova geração das Yamaha R1 e R1M acaba de ser revelada. A supermoto feita para as ruas traz nova aerodinâmica, pacote eletrônico aprimorado e mecânica retrabalhada para mais desempenho. Ela iniciará as vendas no exterior em setembro, mas a redação do iG Carros entrou em contato com a Yamaha do Brasil e nos disseram que não têm planos de trazer o modelo esportivo dentro dos próximos anos — uma vez que não vem mais desde 2016.
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A Yamaha R1 , já em modelo 2020, teve suas modificações visuais pautadas na MotoGP, com novo cluster e carenagem que se integra ao tanque de combustível. Com isso, os engenheiros perceberam uma melhoria de 5,3% na aerodinâmica, além de, segundo a marca, proporcionar mais conforto. Tanto o tanque quanto as rodas são de alumínio, para a R1 e para a R1M.
Junto a isso, a rival da Honda CBR 1000RR Fireblade ganhou maior rigidez de carenagem, graças a um duto de ar de alumínio atrás da seção frontal, bem como painéis inferiores de titânio para cobrir o sistema de escape. Como se não bastasse, os novos faróis de LED conferem uma postura mais agressiva. E na R1M, ainda perdeu peso, graças a um conjunto de carenagens frontais de fibra de carbono, para-lamas e cauda, ao lado de rodas de magnésio e subestrutura traseira.
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Enquanto isso, o motor crossplane, de 998cc, agora está em conformidade com as regras de emissões de poluentes Euro5. Para que conseguisse isso, recebeu um novo sistema de admissão, com novos injetores de combustível Bosch de 10 furos para um ângulo de pulverização mais amplo, proporcionando uma queima mais eficiente.
Embora a potência permaneça inalterada em 197 cv, agora traz balancins com novos cames, que proporcionam uma operação de válvula mais estável em rotações mais altas. Além disso, a marca aliviou a resistência do manete de aceleração, e assim, promete uma sensação de resposta mais imediata ao condutor.
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Quanto ao sistema de escape, outro item que teve que ser atualizado para reduzir as emissões, agora conta com quatro catalisadores, com um par na frente da câmara de e outro na traseira. Tanto o silenciador quanto os protetores de calor do motor também apresentam medidas de redução de ruído.
Migrando para o que faz a moto se plantar ao chão como uma boa esportiva, utiliza um garfo Kayaba atualizado de 43mm, com uma nova configuração de amortecimento para as rodas e para a direção. Enquanto isso, é equipada com os novos pneus Bridgestone Battlax RS11 e os sete níveis de controle eletrônico, que dosam a tração e a estabilidade gradualmente.
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Yamaha R1M
Além da perda de peso já mencionada, a versão semi-pista de produção limitada teve a suspensão Kayaba substituída pela mais recente da Öhlins, com um novo garfo de gás anti-cavitação NPX, para reduzir a pressão negativa no curso. O amortecedor traseiro eletrônico também ganha configurações de pré-carga modificadas.
Com acabamento atualizado, unindo o azul à fibra de carbono, a Yamaha também produziu uma série de aplicativos para acompanhar a novidade, permitindo que os pilotos produzam suas próprias configurações ideais com facilidade. O app YRC Setting permite que os usuários controlem os sete sistemas eletrônicos para garantir que eles forneçam o nível preferido de interferência. Alguns controles podem ser desligados completamente.
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Enquanto isso, há o Y-TRAC, que permite os clientes baixarem uma série de dados para o celular. Isso pode ser visualizado em uma renderização do Google Maps, exibindo informações como a quantidade de aceleração, frenagem e forças G. Em casos de alguma customização de fábrica adicional, a unidade da Yamaha R1M recebe uma placa gravada com um número de produção exclusivo. Enquanto os preços para a Yamaha R1 sairão por cerca de R$ 65 mil, para a R1M, sairá por R$ 98 mil, em conversão direta.