BYD Song Plus DM-i é o eletrificado importado mais vendido do país
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BYD Song Plus DM-i é o eletrificado importado mais vendido do país

O início de 2024 marcou também o início da cobrança de impostos sobre veículos híbridos e elétricosDesde o dia 1º de julho, esses impostos aumentaram de 12% 25% para híbridos, 12% para 20% para os plug-in e de 10% para 18% para modelos exclusivamente elétricos, apesar disso, o preço desses carros se mantém inalterado desde o ano passado .

A alíquota de impostos continuará subindo até os 35% em 2026, visando justamente incentivar a produção nacional  desses veículos. BYD e GWM , as principais marcas chinesas vendendo no país, já contam com fábricas locais, mas ainda sem produção.

Segundo a coluna de Jorge Moraes no Uol , fontes da GWM informaram que os preços dos carros da marca irão sim ficar mais caros , mas ainda não se sabe quando. A coluna especula que a GWM aguarda uma movimentação da BYD .

A BYD , por sinal, se comprometeu a manter os preços dos seus carros no primeiro semestre, afirmando que havia estoque suficiente para seis meses, importados antes da virada do ano. Nos últimos meses, a marca trouxe 5,5 mil unidades de  BYD KingSong Pro em seu navio próprio, já com 12% de impostos.

Há ainda quem reduz os preços

Renault Megane E-tech está mais barato, embora seja uma promoção
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Renault Megane E-tech está mais barato, embora seja uma promoção

Enquanto as principais marcas de eletrificados seguram os preços, a Renault anunciou uma promoção de R$ 80 mil para o Megane E-tech , seu exemplar 100% elétrico mais caro à venda no país, sendo comercializado agora por R$ 199.900. O  Kwid E-tech segue sendo vendido por R$ 99.990.

Fabricantes locais se sentem ameaçadas

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) pediu ao governo  que antecipasse a adoção dos 35% de alíquota de impostos para os modelos eletrificados importados.

Segundo Glauco Lucena, assessor de imprensa da Anfavea declarou à coluna de Jorge Moraes no Uol , um dos temas debatidos foi a queda das exportações dos modelos produzidos no Brasil. Essa fala vai de encontro à do presidente da associação, Márcio de Lima Leite, ao portal Autodata:

"Se for melhor trazer da China do que produzir no Brasil, farão, porque é negócio. Se você tem um mercado aberto como o nosso, se a tarifa não é suficiente para barrar as importações, é preciso repensar esta tarifa. O Brasil perderá fabricantes e só vão sobrar os novatos, declarou.

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