Os roubos e furtos a automóveis apresentaram um crescimento de 28% na cidade de São Paulo e em municípios da Região Metropolitana. O maior salto nas ocorrências aconteceram na capital, com elevação de 61%, quando comparada com toda a região metropolitana. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Governo de São Paulo e compilados pela empresa de rastreamento Ituran.
O levantamento destaca que o veículo que registrou maior quantidade de ocorrências foi o Volkswagen Gol , com 2.541. Esses números representam um aumento de 20% em comparação com os dados do ano passado. Na sequência está o Chevrolet Onix , que se manteve na média (de 2.393 para 2.389), o Fiat Uno encerra o TOP 3 com 2.331 ocorrências, um aumento de 23% em relação a 2022.
Além do Uno, outro modelo já fora de linha que segue em foco de criminosos é o Chevrolet Corsa , que apresentou um crescimento nas ocorrências de furtos ou roubos de 37% e registrou 2.098 casos. Completam a lista o Hyundai HB20 (2.056), Ford Ka (1.982), Fiat Palio (1.754), Fiat Argo que registrou aumento de 91% (819 para 1.562).
Além do Onix, que apresentou uma queda muito leve, as ocorrências criminosas contra o Volkswagen Fox registraram uma redução de 11%, de 1.380 para 1.225. Encerra a lista o Renault Sandero , com um aumento de 75%, de 577 para 1.010.
Segundo Fernando Correia, coordenador de operações da Ituran Brasil, o Sandero saltou da 15ª posição no ranking de 2022 para a 10ª posição em 2023 e isso pode ser explicado por conta da predominância de ocorrências contra veículos acima de cinco anos. Esse motivo também explica a presença de Fiat Uno e Palio, Volkswagen Gol e Fox, Ford Ka e Chevrolet Corsa.
O levantamento ainda apontou quais os bairros com mais ocorrências contra esses carros. Na Capital, Tatuapé, Ipiranga, VIla Matilde, Itaquera e Vila Prudente apresentam mais riscos. Nesses casos, a pesquisa mostra que 86% dos casos são de furto (quando não há violência) e 13,37% são de roubo.
Na região metropolitana, Santo André, Guarulhos e Osasco são os que registram maior quantidade de casos, sendo o furto predominante (85,69%).