Vamos testar a tua idade? Quem lembra aqui da palavra sesquicentenário? Você entenderá o que isso tem a ver com as 15 melhores motos da coluna, mas esse foi um termo que o Brasil aprendeu exatamente no ano de 1972, quando nosso país estava comemorando seus 150 anos de independência da coroa portuguesa.
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Acho que eu, nos meus 12 anos, assim como o resto dos 90 milhões de brasileiros, curti mais a estranha palavra que entrava em nossas vidas do que propriamente o fato de que o Brasil era uma nação livre, há um século e meio. Sesqui é um prefixo latino que significa um e meio. O que isso tem a ver com as melhores motos ?
É que me toquei, agora que começo a escrever mais uma coluna da Cultura da Motocicleta, que esta é a centésima quinquagésima semana consecutiva que venho aqui mostrar um pouco das máquinas das quais tanto gostamos. Não é o sesquicentenário da coluna, mas algo parecido. “Sesquisemanário”, talvez?
Pouco importa a semântica, contanto que tenhamos uma boa motocicleta para curtir. E resolvi, então, fazer uma retrospectiva para lembrar das 15 mais apaixonantes motocicletas aqui mostradas nestes últimos três anos. A ordem não é cronológica, mas considerando as que mais gostei.
15ª – Honda CBR 1000RR Fireblade
Coluna nº 99, de 11/06/2018
Testada no Autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu, SP, essa superesportiva tem sua história de desempenho e sucesso iniciado em 1992, com a primeira CBR RR, a Honda CBR
900RR. Foi a motocicleta que mais me impressionou, quando a pilotei pela primeira vez, há quase 30 anos.
Mesmo extremamente dócil para uma superesportiva de 192 cv, em uma pista a Honda CBR 1000RR Fireblade exige condução especializada para mostrar todo o seu potencial.
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14ª – Yamaha XTZ 150 Crosser
Colunas nº 68 e 139, de 03/11/2017 e 15/03/2019
A aparentemente pequena trail de 150 cm3 me conquistou primeiramente no Tour Interativo promovido pela Yamaha, quando passei uma semana usando e abusando das qualidades da Yamaha Crosser pelas trilhas da estrada Real. Depois fui conhecê-la melhor em trilhas urbanas, constatando que se trata também de uma excelente motocicleta para o uso diário. Parece uma motocicleta maior.
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13ª – Ducati XDiavel
Coluna nº 57, de 17/08/2017
Essa estranha motocicleta, que me lembra a futurista pseudo-moto do Kaneda, do mangá Akira, de 1982, nos fornece uma diversão anormal. Um tanto desengonçada para fazer curvas, ela compensa pela brutal aceleração e pelo ronco metálico do escapamento, mais o ruído típico de uma autêntica máquina italiana trabalhando. Detalhe: difícil pilotar devagar, sem acelerar muito por qualquer motivo.
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12ª – Yamaha MT-09
Coluna nº 43, de 12/05/2017
A probabilidade de qualquer um se apaixonar por uma Yamaha MT-09 é muito grande. Estúpida na aceleração, ágil na mudança de trajetória e com um ronco tricilíndrico especial, essa naked/funbike tem dupla personalidade, já que, incorporando uma carenagem fixa e malas laterais, se transforma na Tracer, uma aventureira sem nada a dever às big trail. Uma autêntica crossover. A Yamaha MT-09 2020 já chegou e logo vamos experimentá-la. A versão Tracer 2020 está a caminho.
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11ª – Honda CB 1000R
Coluna nº 143, de 12/04/2019
A chegada da Honda CB 1000R causou furor. Quem esperava uma retrô de verdade, como a Honda CB 1100RS apresentada em 2017 no Salão Duas Rodas, se decepcionou um pouco, mas os motociclistas menos vintage estão curtindo a nova naked quadricilíndrica de montão. Produzida na fábrica de Manaus, AM, a CB 1000 Neo Sports Café tem visual ousado e desempenho de streetfighter.
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10ª – Kawasaki Versys 1000
Coluna nº 18, de 16/11/2016
Depois das big tourer, as big trail aventureiras são as melhores motocicletas para longas viagens, com a vantagem de enfrentar caminhos difíceis, além do bom asfalto. A Kawasaki Versys 1000 é um ícone nesse aspecto, com seu motor de quatro cilindros em linha de 120 cv e uma suavidade extraordinária de condução, além de uma estabilidade acima da média para esse tipo de motocicleta. A versa com malas é a Kawasaki Versys 1000 Grand Tourer.
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9ª – KTM 390 Duke
Colunas nº 112 e 97, de 07/09/2018 e 25/05/2018
A KTM 390 Duke, que está em sua segunda geração, me agradou desde a primeira. Apesar de um tanto mirrada para meu tamanho, é uma motocicleta 100% diversão, com um motor monocilíndrico de 373,2 cm3 e 44 cv que fazem a alegria em um circuito fechado e bastante virado. É leve e ágil o suficiente para trafegar pela cidade, porém é preciso segurar os ímpetos de manter o motor lá em cima. O visual bem chamativo é outra de suas boas características.
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8ª – Harley-Davidson Fat Bob
Coluna nº 73, de 08/12/2017
A grande surpresa da linha 2018 da Harley-Davidson foi a compacta Fat Bob, que ao passar da família Dyna para a família Softail se tornou uma motocicleta memorável. É a mais ágil das Harley, com direito a suspensão dianteira de garfo invertido e estabilidade superior. O visual dark é outra de suas características, assim como o ronco do escapamento 2-1-2.
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7ª – Ducati Monster 1200S
Coluna nº 67, de 27/10/2017
O visual musculoso da Ducati Monster 1200S não é o seu melhor atributo. Desde 1993, quando se iniciou a saga Monster, as motocicletas dessa família ficaram notórias por esse visual, mas nesta última atualização ela ganhou leveza e agilidade. E menor preço, já que passou a ser produzida no Brasil, na fábrica da marca em Manaus, AM. O melhor da Monster, no entanto, é a versatilidade, já que pode ser utilizada tanto esportivamente quanto em um passeio pela cidade, com garupa e tudo mais.
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6ª – Kawasaki Z1000R Edition
Coluna nº 144, de 19/04/2019
Impossível não comparar qualquer streetfighter atual com a rainha do segmento, a Kawasaki Z1000R. A versão avaliada é a Edition, que tem a mais o freio dianteiro Brembo e o amortecedor traseiro a gás regulável da Öhlins. Visualmente essa edição especial pode ser reconhecida pelas faixas amarelas esverdeadas na carenagem frontal e nas laterais. A pilotagem é especialmente agradável, em quaisquer circunstâncias, em especial de forma mais esportiva.
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5ª – Honda GL 1800 Gold Wing
Coluna nº 149, de 24/05/2019
Ainda não avaliei oficialmente a rainha da estrada, a Honda GL 1800 Gold Wing, mas umas voltinhas com ela durante a eleição do Moto Premium 2019 confirmaram o que eu desconfiava e que o mundo inteiro está falando: a motocicleta é realmente sensacional. Em duas versões, a Tour, com baú traseiro e câmbio automático de sete marchas, e a bagger, sem o baú e com câmbio convencional de seis marchas. Se a Gold Wing anterior já era de babar, imagine esta, toda nova e com tecnologia ainda mais avançada.
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4ª – Triumph Bonneville Street Scrambler
Coluna nº 49 e 53, de 23/06/2017 e 21/07/2017
Uma frase que saiu da minha boca já foi ouvida em muitos outros locais: “se eu tivesse que ter uma só motocicleta, essa seria a Triumph Scrambler!”. Sua aparência retrô pode esconder um pouco as suas habilidades, mas na verdade a Scrambler é incrivelmente leve, ágil, suave, confortável e gostosa de ser pilotada, tudo isso ao mesmo tempo. E com a vantagem do vigor e do ronco do motor bicilíndrico de 900 cm3, bem mais suave e progressivo que o motor maior, de 1.200 cm3. Versatilidade total.
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3ª – Kawasaki Z900RS
Coluna nº 72 e 123, de 01/12/2017 e 23/11/2018
Rodei com a minha eleita melhor motocicleta do Salão Duas Rodas de 2017 em duas ocasiões, a primeira “roubada” após a mostra, só para uma voltinha, e depois que ela foi lançada oficialmente, quase um ano depois. A Z900 Retrô Sport me assombrou, ainda no salão, por adotar tanque e rabeta quase do mesmo formato e nas mesmas cores que consagraram a motocicleta original, a Kawasaki Z1 de 1972. Olhando, é uma motocicleta retrô, pilotando, é uma naked bastante atual.
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2ª – BMW S 1000XR
Coluna nº 10, de 21/09/2016
Derivada da top das top superesportivas, a BMW S1000RR , a S1000XR é quase a mesma motocicleta, só que mais alta, com guidão alto e com posição super confortável para o piloto. Mesmo com 40 cv a menos no seu motor de quatro cilindros (são 160 cv), a aventureira da BMW pode ser considerada uma superesportiva para todas as ocasiões, já que consegue tirar o fôlego de quem se atreve a abrir o gás com vontade. É impressionante.
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1ª – ???????????
Coluna nº 151, de 07/06/2019
A número 1 no meu ranking das melhores motos foi eleita esta semana. Eu já estava montando a 150ª coluna da Cultura da Motocicleta com quando tive a ideia de montar este ranking, de forma que a vencedora vai ficar para a próxima semana. Dica: é uma motocicleta que já está há algum tempo no mercado porém eu ainda não havia experimentado. E não é essa Honda VFR da foto. Está claro que gostei demais dela, apesar de seu radicalismo. Suspense até a 151ª coluna. Até lá.